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Klara Castanho: “Fora da TV sou uma menina como qualquer outra”

Acostumada a viver papéis marcantes, a atriz de 12 anos conta como se preparou para a difícil missão de interpretar uma menina com lúpus

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 22h18 - Publicado em 17 jun 2013, 21h00

Klara Castanho
Foto: Divulgação

Esperta e cheia de graça, Klara Castanho já interpretou na TV meninas muito especiais. Quem não se lembra da Rafaela de Viver a Vida (2009), por exemplo? Ela estabeleceu tamanha empatia com o público que fez o autor, Manoel Carlos, mudar o fim dos personagens de Giovanna Antonelli (Dora) e Mário José Paz (Garcia), que acabaram juntos principalmente por causa da garota, que queria um pai e uma família. Depois, a sapequinha viveu a Tonica em Morde & Assopra (2011), que conversava com os bichos, e em seguida foi a Clara, a pequena sensitiva de Amor Eterno Amor (2012). Agora, em Amor à Vida, ela terá possivelmente o maior desafio de seus seis anos de carreira. Sua personagem, Paulinha, será portadora de lúpus e se submeterá a um transplante de fígado. É forte para alguém tão jovem, não? Em uma longa conversa com TITITI, Klarinha revela tudo sobre o atual papel.

Como está se preparando para as cenas mais dramáticas da Paulinha?
Estou tendo que estudar dobrado. É difícil interpretar uma menina portadora de lúpus. Minha preocupação é ser aceita pelas pessoas que têm a doença. Por isso, visitei lugares que fazem tratamento, quis saber o que sentem as pessoas que têm e como reagem. Quero colocar muita realidade na interpretação. Fazer com que a doença seja compreendida e aceita é o meu maior objetivo.

E o contato com esses pacientes aconteceu de que forma?
Uma vez, num salão de beleza, as clientes perguntaram se eu teria lúpus na novela, pois tinham lido algo na internet. E também quiseram saber se eu conhecia alguém com a doença. Como não conhecia, uma médica que estava lá me contou que tinha uma paciente com lúpus e podia me apresentá-la. Marcamos, então, para eu conhecê-la. Fui até ela, que é adulta e está se tratando. Como passaria o dia no hospital, a acompanhei e pude aprender muito. Ver como ela lida com a doença foi o meu melhor laboratório.

Você ficou muito sensibilizada, não é?
Com certeza. É muito difícil ter que encarar um distúrbio como esse. Viver com isso é uma barra! Até pelo fato de ser incurável. Há tratamento, mas você não tem certeza se ficará boa.

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O que o convívio com portadoras mudou em você?
Passei a dar mais valor à vida após conhecer pessoas com lúpus! Conheci várias no hospital, muitas delas debilitadas… Então agora procuro dar mais importância às pequenas coisas da minha vida. Não fico reclamando por besteira.

Klara Castanho: "Fora da TV sou uma menina como qualquer outra"

Klara Castanho em cena com Paolla Oliveira e Malvino Salvador

Foto:Divulgação/TV Globo
 

Na novela, em breve a Paulinha será disputada judicialmente pela mãe biológica, a Paloma (Paolla Oliveira), e pelo pai adotivo, Bruno (Malvino Salvador). O que acha da situação e como agiria se fosse com você?
Sempre tento me colocar no lugar das personagens que interpreto. Tento ver como reagiria naquele momento, com quem gostaria de ficar… Se estivesse numa situação parecida, confesso, para mim, seria uma decisão dificílima. Sou muito apegada à minha mãe (Karla Castanho), mas também ao meu pai (o contador Cláudio Castanho). Seria uma barra. Só depois da decisão do autor, Walcyr Carrasco, é que verei como vou me expressar. Mas uma coisa é certa! Vou tentar colocar o máximo de emoção em tudo!

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Se você fosse a juíza desse caso, que decisão tomaria?
Que dificuldade, meu Deus do céu! Acho que deixaria a Paulinha com o pai, mas o mandaria namorar a Paloma (risos).

A fama e o fato de ser atriz a tornam uma garota excepcional?
Sinceramente, na minha cabeça, não! Uma coisa que minha mãe sempre ensinou é: posso fazer novela, mas fora da televisão sou uma menina como qualquer outra. A Globo é um mundo de imaginação, de criação. A emissora é quase uma segunda casa para mim. Mas minha mãe sempre cuidou para que a fama não me subisse à cabeça, que eu nunca ficasse metida nem chata. Aquela criança que acha que é especial e que pode tudo, sabe? Eu não sou assim. Em família sou a Klara, que vai à escola e ajuda a arrumar a casa.

Mas é bem assediada nas ruas, não?
É, as pessoas me param para pedir autógrafo. Mas o trabalho nunca me impediu de viver nada. Aproveito a vida com tudo a que tenho direito.

Como aproveita a infância?
Minha vida fora da televisão, como disse, é como a de qualquer criança! Tenho um irmão mais novo (Lucas, de 6 anos) e muitos primos. A gente sempre se reúne nos fins de semana na casa de uma tia. Estamos sempre correndo, fazendo brincadeiras tipo pega-pega, esconde-esconde. É uma bagunça!!!

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