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Juliano Cazarré: “É hora de trabalhar para mostrar que mereço o sucesso”

O ator, que tem feito sucesso com o Adauto de "Avenida Brasil", se divide entre a novela e o hobby de escrever poesias

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 12h22 - Publicado em 5 jul 2012, 21h00
TV Globo/Divulgação (/)
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Juliano Cazarré vive um ótimo momento: sucesso na carreira e no amor
Foto: Divulgação

O momento é de festa para Juliano Cazarré. Aos 32 anos, ele faz sucesso com o ingênuo Adauto, de Avenida Brasil, espera a chegada do segundo filho e está no cinema no filme A Febre do Rato . “E ainda tem mais dois longas para estrear, Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra, e 360, de Fernando Meirelles”, avisa.

Mas nada tem divertido mais o ator do que as trapalhadas de Adauto. “E aquele núcleo é muito legal, é diversão até quando a gente está esperando. A Eliane Giardini, o Marcos Caruso, o Otávio Augusto, o Ailton Graça… Aí, fica mais fácil de passar o dia, de trabalhar”, elogia os colegas.

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Nesta entrevista, Juliano fala ainda da família, de boa forma e de… poesia. É isso mesmo: além de atuar bem e exibir um corpo invejável, o gato ainda é poeta. Mas, por enquanto, para um público restrito. “Às vezes, faço uma para a Letícia (a esposa). Deixo um bilhetinho no espelho”, revela.

Chance de ouro
No currículo, já são 16 filmes e seis seriados. Mas Avenida Brasil é apenas a sua segunda novela – a anterior foi Insensato Coração (2011), em que fez sucesso como o cafajeste Ismael. Apesar disso, Juliano Cazarré se porta com humildade, fala mansamente e não supervaloriza a sua trajetória até aqui. “Tive um tempinho para descansar de uma novela para outra e dei a sorte de cair de novo no horário nobre, né? Então, vou tentar trabalhar bastante para retribuir essa chance que eles estão me dando”, diz o ator, que, para encarnar o Adauto, passou um dia inteiro com garis cariocas. “Não foi bem um laboratório. Fiquei com o pessoal da Comlurb do Recreio (zona oeste do Rio). Os garis me mostraram o trabalho na rua, de varrer, e perguntei muito da vida deles. Mais importante do que saber varrer, usar uma vassoura, é entender como são essas pessoas, onde moram, se têm filhos, se têm algum outro emprego, o que fazem nas horas vagas…”

Um passo de cada vez
A carreira, hoje de sucesso, começou timidamente, com o curta Suicídio Cidadão, em 2002. De lá para cá, Juliano foi construindo a carreira bem devagar, sem ansiedade alguma. Hoje, ele se diz honrado por fazer parte do elenco de Avenida Brasil. “É uma novela que muita gente queria estar fazendo, a gente sabe que, dentro da casa, era disputada e eu fui convidado para fazer. Assim como fui convidado para fazer Insensato Coração, então… não busquei isso”, diz. Mas confessa que agora cuida com carinho das suas conquistas. “Cada chance que tive, fui caprichando. Nunca planejei a minha carreira, como ela vai ser daqui a quanto tempo. Fui dando um passo de cada vez e cheguei aqui. E agora é hora de trabalhar para mostrar que eu mereço.”

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Encontro meio torto
Quem vê Juliano à vontade como o ex-gari apaixonado não imagina que o ator tentou outro papel. Pois é. “Fiz teste para o Darkson (interpretado por José Loreto), mas foi o Loreto quem passou. Mas estou feliz com o Adauto, porque ele é muito diferente do Ismael. Dá para mostrar outra cara, outra energia, outra coisa”, garante. “E ele é engraçado. E não porque faz piadas inteligentes. É engraçado porque o público ri dele, da ingenuidade, da fala errada, das ideias malucas. Adauto vive no mundo da lua.”

Corpo a serviço da arte
Em trabalhos anteriores – como a série Alice (HBO, 2008) e o filme A Festa da Menina Morta (2009) -, Juliano teve o corpo bem torneado explorado, com cenas de sexo e sem camisa. Ano passado também provocou polêmica ao posar, com o pênis de fora, para o fotógrafo Diego Bresani. O “currículo caliente” leva o próprio ator a fazer piada com a mudança de perfil com o Adauto. “Por enquanto, estou de roupa. E roupa larga!”, brinca, garantindo que não liga para a exposição. “Fico tranquilo, se precisar mostrar, estou em dia. Continuo me cuidando sem nenhum excesso, nem pé na jaca e sem nenhum exagero no esporte”, conta. E, para manter o corpo em forma, Juliano procura comer bem, corre na praia três ou quatro vezes na semana e um dia é dedicado à academia. “Malho tudo de uma vez. Não fico naquela de: dia de malhar peito; outro, malhar perna… Vou só para manter. Não curto ficar fechado em academia.”

Veia literária
Quando não está gravando nem fazendo exercício físico, sabe o que ele faz? “Escrevo meus poeminhas em casa. Poemas fofos e inúteis”, responde Juliano, que não faz planos de publicar seus textos. Pelo menos, não a curto prazo. “Algum dia!”, diz, risonho. A atividade é antiga. “Minha primeira maneira de me expressar artisticamente foi escrevendo. Adoro!”, conta o filho do escritor Lourenço Cazarré. E, para quem quiser conhecer um dos seus textos, Juliano dá a dica: “Fiz um ensaio com o Diego Bresani, o mesmo daquele polêmico… Bem, fiz um ensaio sobre um conto meu, o Mamãe, Eu Quero Ser Ipê. São fotos inspiradas nesse conto”.

Casamento oficializado
Se a vida profissional vai bem, a pessoal vai melhor ainda. Morando há três anos com Letícia Bastos, com quem tem um filho, Vicente, de 2, Juliano e a mulher resolveram oficializar a união há sete meses. “Não sei por quê. Um dia, a minha mulher falou: ‘A gente vai casar no dia 11, do 11, de 2011’. E eu: ‘Ótimo!’ E assim foi”, conta o ator, que espera a chegada do segundo filho, Inácio. “Já está no forno”, diz, referindo-se à gestação de sete meses da mulher.

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