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José Loreto: “Sou um ator difícil de escalar, fiquei cinco anos sem contrato”

O talentoso ator abdica do posto de galã para viver papel bem diferente em Flor do Caribe

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 03h27 - Publicado em 14 mar 2013, 21h00
Foto: TV Globo/Divulgação (/)
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José Loreto na pele de Candinho em Flor do Caribe
Foto: TV Globo/Divulgação

Você vai ser um surfista?” foi a pergunta que José Loreto mais ouviu de amigos e fãs nas últimas semanas, desde que colocou um aplique cacheado nos cabelos para seu personagem na novela global das 6. Depois do atlético e pegador Darkson, de Avenida Brasil (2012), era de se esperar que o artista vivesse outro galã na telinha. Mas o perfil está longe desse padrão! O Candinho, de Flor do Caribe, é aluado, de alma infantil, acredita em discos voadores, conversa com os bichos e tem como melhor amiga uma cabra. O tipo estranho está sendo comemorado pelo ator. Confira a entrevista:

Você não quis tirar férias depois do Darkson?
Que nada! Estou superfeliz por emendar duas novelas. Trabalho, para mim, é férias. Amo o que faço, odeio estar à toa. Ainda mais porque me consideram um ator de difícil escalação na Globo.

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Como assim?
Fiz Malhação em 2005 e fiquei cinco anos sem contrato. Tentava, mas batia na trave das novelas porque era difícil encontrar uma família que se encaixasse no meu tipo. Sou estranho, não é (risos)?

Você tem um tipo diferente… Mas estranho, não!
Sempre fui de difícil escalação (risos)! E veio esse papel totalmente diferente. Candinho é um personagem muito difícil. O Jayme Monjardim falou que a única pessoa que ele via fazendo esse papel era o Matheus Nachtergaele. Um ator que é uma referência para mim. Meu maior medo foi não fazer bem um papel que todos sabiam que Matheus faria brilhantemente.
 

José Loreto: "Sou um ator difícil de escalar, fiquei cinco anos sem contrato"
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Em Avenida Brasil, quando se apaixonou por Débora Nascimento
Foto: TV Globo/Divulgação

Por que acha que surgiu um tipo tão fora dos padrões na sua carreira?
A tendência era eu viver um galã mesmo. Mas o diretor Léo Nogueira já me conhecia de Malhação. Naquela época, ele reconhecia minha dedicação, meu empenho. Ele e Jayme me deram o Candinho, um personagem enorme, tipo o Tonho da Lua, de Mulheres de Areia (1973/1993).

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Ele é especial como o Tonho?
Sim. É o ser humano mais puro que já vi.

E que tal contracenar com uma cabra?
É estimulante, amo animais! Inclusive passo o texto com meu vira-lata. Ele está me ajudando tanto que capricho na ração especial para ele (risos).

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