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Irene Ravache: “Quando fui convidada para Guerra dos Sexos, perdi o ar!”

No ar como a aventureira Charlô, de Guerra dos Sexos, a atriz fala sobre a emoção de reviver a personagem imortalizada por Fernanda Montenegro

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 09h33 - Publicado em 10 out 2012, 21h00

Irene Ravache se emociou com o convite para atuar ao lado de Tony Ramos em Guerra dos Sexos
Foto: AgNews

Entusiasmo é o que não falta a Irene Ravache quando o assunto é Charlô, sua personagem em Guerra dos Sexos. Fã e amiga de Fernanda Montenegro, que interpretou a personagem na versão original, em 1983, a atriz diz que é um privilégio reviver esse papel.

Questionada sobre as possíveis comparações, Irene diz não se incomodar, pois sabe que serão inevitáveis. “Existe a responsabilidade, mas, como ela vem abonada por um carinho e um afeto muito grande, dá a chance de fazer a minha Charlote também”, garante a estrela.

Escalada para a novela desde Passione (em 2010), ela lembra com emoção do momento em que recebeu o convite do autor. “Quando o Silvio (de Abreu) disse que tinha escalado o Tony Ramos para fazer o papel do Paulo (Autran) e me chamou para fazer a Charlô, quase perdi o ar!”, relembrou.

Como é interpretar uma personagem tão significativa como a Charlô, já vivida por Fernanda Montenegro?
É uma honra! Agora, o trabalho de Fernanda e do Paulo (Autran) é um clássico e está lá, no lugar dele, dentro das grandes atuações da televisão. Eu me sinto muito privilegiada, porque sou cria e amiga deles. É uma continuidade bonita e existe uma coisa que é superespecial na nossa atividade, que é uma multiplicação de possibilidades.

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Preocupa-se com a comparação entre as duas versões?
É inevitável. Este papel foi feito, em minha opinião, pela melhor atriz do Brasil. Uma profissional fantástica! Minha amiga e companheira de longa data.

Você acha que fazer um remake é muito diferente de participar de uma novela de ideia original?
Se a história for boa, por que não fazê-la? Muita gente não viu, não sabe e nem ouviu falar. Mesmo sem saber que iria participar, vibrei quando o Silvio disse que iria refazer a trama. Na primeira versão, eu estava trabalhando e não conseguia ver.

E como está sendo contracenar de novo com Tony. Pelas cenas dá para ver a ótima química entre vocês…
Maravilhoso! Quando eu conheci o Tony ele ainda era solteiro. Trabalhamos juntos na TV Tupi. Somos amigos. É lógico que isso é facilitador, mas o fato de termos o mesmo tipo de humor também ajuda.

E a emoção de reproduzir cenas históricas?
Lógico que nós estávamos muito emocionados, porque iríamos fazer uma cena em que amigos queridos, atores que nós admiramos tinham feito maravilhosamente bem. A cena do café da manhã correu tranquilamente, dentro do possível, porque não pode ser muito tranquilo você receber um pote de iogurte no meio da cara, porque fica sem enxergar. Eu me lembro de que ouvia a voz do Tony, mas não tinha a menor noção de onde ele estava.

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Irene Ravache: "Quando fui convidada para Guerra dos Sexos, perdi o ar!"

Irene Ravache e Tony Ramos
Foto: TV Globo/Divulgação

Charlô é ativa, pilota moto, avião, faz paraquedismo… Você fez alguma preparação especial para isso, não é?
Nesses casos tenho os meus dublês. Na vida real não sei andar nem de bicicleta. Mas para o restante faço o de sempre. Ligo para a fonoaudióloga Glorinha Beuttenmüller, que é a minha mestra, e peço ajuda. Ela sempre me aponta caminhos muito bons e, tratando deste papel, fiz a mesma coisa.

Na primeira versão, as mulheres ainda brigavam muito para conseguir um lugar. Hoje a batalha continua?
Claro que sim. As mulheres continuam ainda na sua luta, sem dúvida nenhuma. Quando você sai do eixo Rio-São Paulo ou de outra capital, elas são sempre segundo plano. No âmbito profissional, isso mesmo nas grandes cidades, a mulher ainda não tem seu salário equiparado ao do homem, mesmo com um currículo igual ou até com mais preparo do que seu colega de trabalho do sexo masculino.

Ao longo da sua carreira já se sentiu inferior ao homem?
Sim, lógico! E olha que eu estou falando de uma profissão que tem uma vantagem muito grande, porque os papéis femininos precisam ser feitos por mulheres. Mas não é porque é uma classe artística que as coisas funcionavam de outra forma. É tudo igual.

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Mesmo que o enfoque seja bem-humorado, acha que a novela tem um apelo social muito forte?
Tudo depende do seu olho. Repare no Casseta & Planeta, por exemplo, que mostra coisas sérias de uma maneira bem-humorada. No entanto, pode ser que algumas pessoas só vejam o lado da comédia, achem tudo uma grande bobagem.

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