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Igor Rickli: “Gostaria que meu personagem fosse adorado”

O vilão Alberto de Flor do Caribe fala da carreira de ator e do futuro de seu personagem

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 01h49 - Publicado em 18 abr 2013, 21h00
Luciana Bugni, com Priscila Carvalho (/)
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Igor Rickli, o Alberto de Flor do Caribe
Foto: TV Globo/Divulgação

Você tem a leve impressão de que se lembra dele? Deve ser porque o vilão Alberto, de Flor do Caribe, não é bem a estreia do ator Igor Rickli. Ele já interpretou um
repórter no seriado global A Vida Alheia (2010) e fez um sucesso danado no musical Hair, que entrou em cartaz no teatro, em São Paulo, no mesmo ano. Bastou para ser convidado pelo diretor Jayme Monjardim para a atual novela das 18 h.

Como é estrear justo em um papel de vilão?
Um prazer. É muito bom fazer uma novela desse porte, ainda mais tendo um personagem grande. Esse vilão é uma alegria. Lutei muito, estou no Rio há sete anos [Igor nasceu no Paraná e já foi até gerente de lanchonete na capital carioca] e esse é o primeiro personagem grande que eu tenho a chance de fazer na televisão. Estou colocando minhas energias nisso.

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Qual a diferença entre fazer TV e teatro?
Cheguei do teatro com um jeito exagerado, falando meio gritado, e na TV é preciso controlar mais a voz. Com a direção do Jayme [Monjardim], fui me habituando. Toda a equipe precisou de paciência!

O que o público pode esperar do Alberto?
Ele é vilão, mas é enlouquecidamente apaixonado. Um cara milionário, criado por um avô ditador, que não tem referências de vida e resolve lutar pelo amor da vida dele daquele jeito.

Vale a pena lutar por amor a qualquer custo?
Não, a qualquer custo, não. Não se deve passar por cima dos outros. Aí sai do propósito do amor, né?

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Em que se inspirou para fazer esse personagem?
Sou muito observador e conheço pessoas que são obcecadas. Comecei a perceber como elas lidam com situações parecidas.

Você é casado há dois anos com a cantora e atriz Aline Winkler. Teve que lutar para conquistá-la?
De forma alguma. Tudo aconteceu naturalmente e foi um encontro de almas. Foi simples, mas a gente tinha certeza do que queria na relação: respeito e cumplicidade.

Você está fazendo esse vilão para ser amado ou odiado?
Gostaria que meu personagem fosse adorado pelo público, mas acho que é dissimulado demais para isso. Queria que o público torcesse para ele ficar com a Ester (Grazi Massafera) no final.

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