Hipocrisia? Príncipe Harry é acusado de ser “ativista de fachada”
Hoje em dia não dá mais para falar uma coisa e fazer outra, né, Harry?
Na última semana, o Google organizou um evento de quatro dias na ilha italiana Sicília, reunindo poderosos de todo o planeta para discutir o aquecimento global. Dentre os convidados, estava o duque de Sussex, também conhecido como príncipe Harry. O convite fez todo o sentido, já que nos últimos anos Harry está mais e mais envolvido com ONGs de proteção a natureza, e vem sendo uma das vozes que alertam para os perigos das mudanças climáticas.
Mas desde então ele tem sido acusado de hipocrisia, e de ser um “ativista de fachada”. Isso porque ele escolheu voar para a Sicília, para participar do evento, em um avião privato, tipo jatinho. É sabido que aviões são altamente poluentes, e que a poluição gerada por eles é uma das responsáveis pelo aquecimento global. E não foi só isso: ele teria voado até a cidade de Palermo, e depois embarcado em um helicóptero até o local do evento.
Qual seria a melhor solução, então, já que a Sicília fica distante da Inglaterra? Enquanto alguns milionários preferiram ir ao evento de barco – menos poluente, mas mais demorado – os ambientalistas defendem que teris sido mais adequado que ele fosse em um voo comum, compartilhado com outras centenas de pessoas.
É como a diferença de cinco pessoas andarem sozinhas, cada uma em um carro, ou cinco pessoas compartilharem um carro só. Claro que a segunda opção é menos poluente.
De acordo com cálculos do Daily Mail, voar até lá de jatinho colocou três toneladas de CO2 na atmosfera – dez vezes mais do que um voo comercial teria poluido. E, bem, ele não foi o único a tomar essa decisão. De acordo com a imprensa italiana, 114 jatinhos estavam previstos para pousar em Palermo durante os quatro dias de evento. Além de Harry, passaram por lá celebridades como Katy Perry, Orlando Bloom, Bradley Cooper, Harry Styles e Naomi Campbell, entre muitos outros.