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Giovanna Antonelli: “A televisão me satisfaz! Eu amo fazer novela!”

A atriz fala da alegria com seu novo trabalho na TV e revela que não liga para roupa de grife na hora das compras

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 08h34 - Publicado em 25 out 2012, 21h00
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Heloisa é bem-sucedida na profissão, mas enfrenta alguns problemas na vida pessoal com a filha e o ex-marido
Foto: TV Globo/Divulgação

Aos 36 anos, a atriz Giovanna Antonelli se sente plena na profissão e está amando interpretar a delegada Heloisa, de Salve Jorge. Mãe de Pietro, de 7 anos, do relacionamento com Murilo Benício, e das gêmeas Antônia e Sofia, de 2, do casamento com o diretor Leonardo Nogueira, Giovanna também só tem a festejar na vida pessoal.

No bate-papo, ela conta tudo sobre seus amores e ainda fala da mais recente paixão: seu trabalho na nova trama global das nove.

Como foi o laboratório para viver a delegada Heloisa? Pegou em armas?
Tive contato com várias delegadas e passei um dia inteiro em uma delegacia, conhecendo o trabalho de todos ali dentro. Por enquanto, a personagem não vai a combate, então, não precisei manusear armas de fogo. Mas, se for o caso, faço umas aulas e vou à guerra!

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Como eram as delegadas que conheceu?
Mães solteiras, mães casadas, mulheres com as mesmas preocupações de todas nós. Esse contato me ajudou a desenvolver o lado mais humano da delegada Heloisa, super-respeitada pelos homens que comanda. Elas me contaram que precisaram chegar se impondo, mas ao mesmo tempo respeitando os comandados.

A Heloisa tem um lado de humor?
Não. Ela é muito correta, justa, e as cenas engraçadas são casuais. A Heloisa e o Stênio (papel de Alexandre Nero) são separados há dez anos, mas vivem uma relação de gato e rato que acaba sendo bastante cômica.

Depois da separação, ela dá uma virada na vida, não é?
A Heloisa presta um concurso e se torna delegada federal para investigar o tráfico humano, tema central da novela. Aí, ela cresce.

Giovanna Antonelli: "A televisão me satisfaz! Eu amo fazer novela!"
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Heloisa e Stenio vivem em pé de guerra na novela
Foto: TV Globo/Divulgação


Você acredita que a Heloisa provocará a mesma identificação da Cláudia, de Aquele Beijo, que era uma mulher comum, com coragem e carências?
Eu adoro fazer essas mulheres comuns, porque elas retratam e desvendam o universo feminino como ele é na realidade. Já fiz personagens mais inacessíveis, como a Jade (de O Clone), mas amo interpretar a mulher “normal”, pois me aproxima totalmente do público. Falar das dificuldades que temos, dos defeitos… Isso provoca identificação instantânea (risos). E a Heloisa tem essa coisa de mulher comum, embora exerça uma profissão geralmente considerada masculina. Acho que isso desmistifica a posição dela.

É verdade que sua personagem tem compulsão por fazer compras?
Ela tem esse comportamento compulsivo sempre que está estressada. Mas toda mulher é um pouco assim: quando tem algum probleminha, exagera um pouco. Eu não sou tão ansiosa, mas também gosto de ir às compras (risos)!

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E é do tipo que não resiste a uma boa promoção?
Adooooro uma liquidação! Para mim, não importa ostentar roupa de marca. Interessa se aquele traje está me caindo bem. Porque, às vezes, a gente coloca um vestido de princesa e fica um tribufu e, em outras, compra uma peça ali na feirinha e fica incrível. Sou muito aberta nesse sentido.

Em sua opinião, a Heloisa é uma mãe permissiva?
O que eu entendo do relacionamento da Heloisa com a filha, Drika (interpretada por Mariana Rios), é que ela perdeu a mão com a educação da garota e tenta resgatar isso. E tudo acontece porque a menina é mimada pelo pai, preferiu morar com ele, então, a delegada se sente um pouco culpada.

Você está trabalhando novamente com a Gloria Perez. Como está o reencontro?
O delicioso da vida são os reencontros! Eu trabalho na Globo há 17 anos e, às vezes, fico anos sem encontrar um ator por quem guardo enorme carinho. Quando consigo, é mesmo um prazer enorme! Com alguns colegas tive a oportunidade de fazer dobradinhas e foi sensacional! Já aconteceu com autor e diretor também. Agora, estou reencontrando a Gloria, e está sendo maravilhoso!

Desde o primeiro trabalho com ela, em O Clone, já se passaram 11 anos. O que mudou na sua vida nesse tempo?
Virei mãe. De resto, eu continuo a mesma de antes. Acabo nem vendo o tempo passar, de tão rápido!

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A televisão a satisfaz plenamente? Ou tem outros planos para o futuro?
A televisão me satisfaz! Eu amo fazer novela! Para mim, é uma fonte inesgotável. Pretendo fazer teatro, mas não deixarei a TV de jeito nenhum.

Estava com saudade do horário nobre?
Qualquer horário está valendo para mim. Eu quero é viver bons personagens! Cada um tem sua proposta. Se eu não tivesse feito Aquele Beijo, jamais teria tido a oportunidade de interpretar a Cláudia, que me abriu um novo universo de comédia na televisão. Eu gosto de fazer coisas diferentes, independentemente do horário em que a novela vai ao ar.

A novela fala muito de São Jorge. Você é devota?
Bastante. Meu primeiro São Jorge foi dado por Zeca Pagodinho e é do meu tamanho! Está na entrada do meu sítio e mandei fazer outro grande para colocar dentro de casa. Mas tenho alguns menores também, gosto de verdade!

Está assistindo à reprise de Da Cor do Pecado? Gostaria de fazer uma vilã como a Bárbara novamente?
Meu sonho é fazer uma vilã de novo! Aliás, os personagens daquela novela (de João Emanuel Carneiro, mesmo autor de Avenida Brasil) foram verdadeiros presentes para o elenco inteiro. A Bárbara para mim, o Paco e o Apolo para o Reynaldo Gianecchini, e a Preta para a Taís (Araújo). Nem parece que faz oito anos! Eu estava vendo com o Pietro outro dia e comentei: filho, depois dessa novela, você nasceu! Porque, quando acabei as gravações de Da Cor do Pecado, eu engravidei.

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Suas filhas estão com dois anos. Está difícil ficar longe delas, agora que começou a gravar mais intensamente?
Estou conseguindo administrar muito bem a situação, com o coração sempre apertado, claro! Mas já convivo com isso há anos e não tem jeito: é preciso trabalhar!

Como se mantém em forma?
Odeio malhar, mas faço por obrigação. Prefiro correr na praia, caminhar… Quando acabo, sempre repito: missão cumprida, missão cumprida, missão cumprida (risos)!

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