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Gabriela Spanic, a rainha da dramaturgia latina

Mesmo longe das novelas, a venezuelana continua reinando nas telinhas e revela que virá ao Brasil

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 08h28 - Publicado em 4 Maio 2009, 21h00
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“Ser mãe é a realização plena para 
qualquer mulher”, conta Gabriela Spanic 
Foto: Pablo Crosby

Com a voz doce, Gabriela Spanic agradece por esta matéria. Ela sabe como os fãs brasileiros esperam por notícias dela. Morando em Miami há quatro anos, a musa, lembrada pelas gêmeas Paola e Paulina, de A Usurpadora (1998), conversou com exclusividade com a revista. E abriu o coração: fala sobre o difícil começo da carreira (“às vezes, ia dormir sem comer”), do filhinho de 1 ano, Gabriel de Jesus, do romance com o produtor e cineasta brasileiro Frederico Lapenda e dos planos para o futuro.

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Aos 34 anos, Gaby já foi Miss Venezuela Internacional, cantora e consolidou-se como uma das atrizes latinas mais conhecidas do mundo. Hoje, depois de um período conturbado de decepções amorosas e problemas familiares, Gaby curte uma nova fase. “Estou muito feliz! Agora, a calma e a luz voltaram e sou abençoada por todos os lados”, comemora. Ela está cheia de compromissos e se divide entre México, Venezuela e EUA.

Quando precisa viajar, seu filho fica com a avó, Norma, em Miami. “Ele é um menino cheio de energia!”, conta, orgulhosa. Longe da TV desde Tierra de Pasiones (2006), a atriz não é esquecida pelos fãs. “Eu também guardo os brasileiros no meu coração” retribui ela, que esteve aqui em 1999 e promete voltar ainda neste ano. “enho muitas surpresas!” adianta. Vamos torcer!

A Usurpadora a transformou numa atriz muito famosa no mundo todo. O que a novela mudou na sua vida profissional?
Depois de oito anos de carreira na Venezuela, foi uma recompensa por ter passado por tantas dificuldades no começo. Ninguém tem ideia de como foi difícil! Passei por necessidades e, às vezes, ia dormir sem comer. Mas nunca me rendi. Minha meta sempre foi ser reconhecida e fui perseverante. Imagina minha felicidade com o sucesso de A Usurpadora! Passou em 180 países e conheci vários deles. Na Indonésia, tenho um busto em minha homenagem e, na Croácia, visitei familiares que não conhecia.

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Que tipo de papel mais gosta de fazer?
Gosto de todos. Para um ator, não existe papel pequeno, já que sempre nos sentimos protagonistas de nossas personagens. Graças a Deus, tive a oportunidade de diversificar minha carreira. Fiz irmãs gêmeas várias vezes, travesti, homem, fada madrinha, diabinha, mocinha sofredora… Eu me considero privilegiada, pelos autores me escolherem para os papéis.

É verdade que você seria a protagonista de Doña Bárbara?
Sim. Propus a Telemundo, mas é mentira que eu tenha abandonado a novela. Porém, Deus sabe o que faz e há males que vem para o bem. Se tivesse feito, não teria tido a oportunidade de desfrutar a bênção maior que Deus e a vida me deram: meu filho Gabriel de Jesus.

E como é Gabriel?
Meu filho é muito hiperativo, tem bastante energia. E, assim como sua mamãe, é forte e feliz. Sempre está sorrindo. Eu o amo com toda a minha alma e adoraria ter mais “Gabitos”.

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Que consequências a maternidade trouxe para sua vida?
Ser mãe é a realização plena para qualquer mulher. Me sinto melhor do que nunca e vejo a vida sob outro ponto de vista. Com meu Gabo, tenho mais forças para enfrentar o mundo.

Por que nunca convidaram sua irmã, Daniela Spanic, para contracenar com você, já que os papéis em A Usurpadora e A Intrusa eram de gêmeas?
Ela nunca se interessou por atuar. Dani sempre quis ser modelo e trabalhou muito graças a seu talento. Só fizemos uma pequena cena na novela Como Tu Ninguna (1994). Que Deus nos dê a chance de atuarmos lado a lado de novo.

Quais são os seus planos para o futuro?
Tenho tantos! Melhor dizendo… são presentes do céu! Conheci Alex Band (da extinta banda The Calling) no Beverly Hills Film Festival. Ele me convidou para fazer um dueto em sua canção de sucesso, Wherever You Will Go. Também farei uma novela, mas ainda é segredo.

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Seu namorado é brasileiro…
Frederico é um anjo que me traz muita paz e amor. Ele é maravilhoso. Minha relação com o Brasil é divina. O melhor programa biográfico que já fizeram sobre mim (Em Nome do Amor, 1999) foi graças ao Silvio Santos, um homem que admiro muito. Não esqueço minhas fãs. Hoje já devem ser adultas, casadas e com filhos. Espero que tenham tido uma Paola e uma Paulina (risos). Os brasileiros são preciosos!

E quando vem nos visitar?
Em muito breve! Vêm surpresas por aí, pode esperar. Desejo que logo possamos nos encontrar e celebrar com uma caipirinha.

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