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Fiuk: “não penso na pressão do horário nobre”

O cantor e ator conta como conseguiu o papel de Ruy em "A Força do Querer" e diz andar com vontade de voltar a criar roupas.

Por Daniel Tavares
Atualizado em 20 jan 2020, 12h25 - Publicado em 10 jun 2017, 17h00

Ele jura que tentou evitar. “Por um tempo, ser fazendeiro me parecia mais provável”, afirma. Mas, como com DNA não há muita negociação, e o dele veio marcado não só com os traços físicos do pai, o cantor e ator Fábio Jr., como também com suas veias artísticas, Fiuk (cujo nome real é Filipe), 26 anos, assumiu na adolescência que seguiria as mesmas profissões do pai e “paciência”, diz. A trajetória começou na música, com a banda Hori, e, em 2010, ele estreou no mundo da interpretação, no longa As Melhores Coisas do Mundo. Foi esse trabalho que o fez decidir abraçar os dois caminhos. E foi uma boa escolha: em seguida, foi para a TV como protagonista de Malhação. Neste mês, após quase três anos, ele volta a uma novela – sua primeira na faixa das 9. “Não penso na pressão do horário nobre para não me distrair”, garante. “Tenho de focar agora em fazer o meu trabalho muito bem.”

De que maneira surgiu o convite para a novela?
Consegui o personagem por meio de testes. Fiquei sabendo um pouco do Ruy e me deu muita vontade de interpretá-lo. Que bom que deu certo porque está sendo especial. Estou cercado por atores que admiro, como Maria Fernanda Cândido, Dan Stulbach e Lília Cabral.

Como é a sua relação com Fábio Jr.?
Olha, já foi turbulenta e distante durante um bom período. Temos personalidades muito fortes e somos cabeças-duras. Mas já faz alguns anos que a situação mudou e estamos mais próximos, com direito a parcerias profissionais e um bom convívio no dia a dia.

Por falar em trabalho em família, você nunca contracenou com a Cléo Pires (também filha de Fábio Jr.)?
Pois é, nunca fizemos nada juntos. Mas temos vontade. Enquanto isso não acontece, aproveitamos para nos divertir e falar bobagens sempre que nos encontramos.

Na época em que você surgiu para o grande público, em Malhação, você vivia com calças skinny coloridas, não é?
Sim, e continuo usando e adorando esse shape. O que mudou é que tenho preferido calças com cores mais neutras e escuras. Mas, uma vez ou outra, volto para as coloridas.

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Costuma fazer compras?
Sou ligado em roupas, mas dificilmente saio para comprar. Ganho algumas coisas e a maioria das minhas aquisições vem dos trabalhos de que participo. Os produtores sempre levam coisas bacanas para me vestir e compro várias dessas peças.

Você já criou três coleções com seu nome, inclusive uma em parceria com a C&A. Tem vontade de se arriscar mais na moda?
Com certeza. Gostei muito dessas experiências. Em 2010, assinei uma linha que já tinha várias peças unissex, tendência que no ano passado ficou bem em alta.

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Como fica a carreira musical durante esse período da novela?
Vou lançar o meu novo álbum solo somente quando acabarem as gravações. Posso adiantar que ele terá uma pegada bem pop rock, com bastante swing.

Você também já participou de um reality de gastronomia, o SuperChef, que era um quadro do Mais Você, programa da Ana Maria Braga. É do tipo que gosta mesmo de cozinhar?
Quando entrei no programa, não sabia nada. Mas fui aprendendo e acabei pegando gosto. Já cozinhei para amigos e para a família e as minhas especialidades são risoto de funghi e macarrão com molho de limão-siciliano.

Além da televisão, vamos ver você nas telonas em breve, certo?
Exato. Participei de duas comédias românticas recentemente: Vendo Estrelas (nome provisório), com a atriz Ingrid Guimarães, e O Galã, que tem como protagonista Thiago Fragoso. Também estou no filme Família Perfeita, mas não exercendo meu lado ator. Canto uma das músicas da trilha – uma versão da canção Família, que ficou famosa na voz do meu pai.