”Estar solteira não significa que você não está beijando na boca”, diz Debora Bloch à CONTIGO!
Linda e sexy aos 50, atriz falou com a gente sobre a vida pessoal
“Estou solteiríssima e tranquila”, diz Debora sobre a atual fase amorosa
Foto: Daryan Dornelles
Debora Bloch está em uma ótima fase! Mãe de dois filhos, Júlia, 19, e Hugo, 15 (ambos do casamento de 15 anos com o apresentador de TV e empresário Olivier Anquier, 52), a atriz está no ar como a sensual Risoleta em Saramandaia e, com 50 anos recém-completados, atualmente vive um relacionamento sério com ela mesma.
Sim, ela é enfática em dizer: está solteiríssima! “Estou achando esta fase boa, tranquila, não estou na pista procurando alguém”, conta Debora em entrevista à CONTIGO!.
Mas e se aparecer alguém? “Estou aberta, não estou dizendo que estou fechada. Se acontecer um novo encontro, ótimo. Se não, tudo bem”, revela a atriz, deixando escapar que nem por isso está solitária: “Até porque estar solteira não significa que você não está beijando na boca”.
Nesta entrevista exclusiva, no Hotel Santa Teresa, no Rio, ela conta parte de seu segredo: um corpo condicionado ao exercício físico desde a adolescência e nada de exageros à mesa. “A realidade é que, depois dos 30 anos, você realmente precisa comer menos se quiser ser magra”, ensina.
Qual foi a maior mudança física que sentiu ao fazer 50 anos?
Senti muitas mudanças. Desde de ter de comer menos, para me manter magra, mesmo fazendo ginástica, até o fato de ter de usar óculos. A coisa mais chata é ter de botar óculos para ler! A outra é comer menos. Tem gente que não liga, mas adoro comer! Não resisto a um prato com farofa, arroz, feijão e couve. Eu amo farofa.
Mas você está em ótima forma…
Acho que estou OK. Mas sou uma pessoa que tem uma relação com a dança há muitos anos. Antes de virar atriz, queria ser bailarina. Eu me lembro claramente que, com 14, 15 anos, meu programa de férias era fazer cursos de dança: fazia dança contemporânea, balé clássico… Isso criou em mim uma disciplina, um hábito, um prazer em me exercitar. E não é só uma questão de ficar em forma. É o bem-estar, sentir mais disposição e, principalmente, ter saúde.
O que você achou quando a convidaram para viver Risoleta, uma personagem que tem um forte lado sensual?
Quando fui chamada, eu só me lembrava que Risoleta tinha sido interpretada pela Dina Sfat (1939-1989) na primeira versão da novela, nos anos 1970. E Dina para mim é um ídolo. Além de uma atriz maravilhosa, ela era uma mulher muito interessante. Mas não me lembrava desse adjetivo, sensual. Tanto que, quando eu fui fazer a prova de roupa da personagem, falei para Gogoia (Sampaio, figurinista): Acho que me escalaram errado (risos).
Para se manter assim, faz algum tratamento estético?
Uma vez experimentei pôr botox na testa e achei ruim. Não gostei do resultado. Estranhei a minha cara. Aí não fiz mais. Mas faço tratamento com laser, que estimula o colágeno, deixa o rosto mais firme, sem interferir na minha expressão. Sinto um pouco de aflição de perder a minha cara e, como atriz, acho ruim não ter a cara da minha idade. Essa exigência de parecer mais jovem é muito cruel, mas é algo que a gente herdou do americano. As mulheres europeias não têm essa preocupação com as rugas.
E você está namorando?
Estou solteiríssima.
Isso é bom ou ruim?
Tem os dois lados. O bom é que eu fico mais com meus amigos, viajo quando eu quero… A pessoa fica mais livre quando está solteira. O lado ruim? (Ela faz uma pausa longa.) Não sei se tem. Eu fiquei casada durante muitos anos. Depois que eu me separei, namorei outras pessoas, agora estou solteira. É uma fase. E você estar casada ou com alguém também não quer dizer que esteja feliz. Estou achando esta fase boa, tranquila, não estou na pista procurando alguém. E a gente sabe que os encontros na vida são raros. Mas são sempre possíveis. Estou aberta, não estou dizendo que estou fechada. Se acontecer um novo encontro, ótimo. Se não, tudo bem. Até porque estar solteira não significa que você não está beijando na boca.