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Daniel atua como peão em novo filme

O cantor está lançando novo CD e em breve estará nos cinemas. E pensa em casar e ter filhos...

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 13h22 - Publicado em 24 out 2008, 21h00
Fabrício Pellegrino (/)
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Daniel vive o peão Diogo em Menino da Porteira, que será lançado no fim de 2008
Foto: Divulgação

Desde a morte de seu parceiro João Paulo, em 97, Daniel se transformou no namoradinho do Brasil. O país abraçou sua carreira solo, acompanhou suas empreitadas no cinema e torceu para o sertanejo encontrar uma companheira que o fizesse feliz. Ao que parece, tudo saiu como os fãs planejaram. Daniel acaba de lançar seu 14º CD, “Difícil Não Falar de Amor”, finaliza sua participação no papel principal do filme Menino da Porteira, que estréia em dezembro nas telonas, e há cinco anos namora a bailarina Aline de Pádua. Quer mais? Ele quer! O moço sonha em se casar e ter filhos. Em entrevista exclusiva a Viva!, o cantor fala sobre seus novos projetos profissionais, a proximidade dos 40 anos, a relação com as fãs e, claro, da namorada.

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Viva! Mais: O que o novo CD apresenta de diferente dos outros já lançados?
Daniel: A diferença começa na produção, que foi feita com o Rick (da dupla Rick e Renner), pela primeira vez ao meu lado. O trabalho foi muito harmonioso. Optamos por marcar bem os instrumentos e não emperiquitar muito as músicas, dando um perfil semi-acústico ao álbum. As canções são diretas e têm mensagens simples. O resultado foi exatamente aquilo que esperávamos. Tomara que as pessoas gostem!

Viva!: A música título do CD começa com o verso “Eu já te escrevi mil cartas…”. Você costumava escrever cartas românticas?
Daniel: Na adolescência, escrevia sim: cartas, bilhetes e pequenas declarações. Gosto de escrever bilhetes até hoje.

Viva!: O que uma música precisa ter para fazer parte do repertório do CD?
Daniel: A música tem que tocar fundo na gente. Eu e o Rick ouvíamos a canção e ela só era selecionada se nos apaixonássemos, se a mensagem fosse clara e tivesse o apelo para nos emocionar de alguma forma.

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Viva!: Na maioria dos CDs, você segue uma linha mais pop/romântica, mas já lançou três CDs com música sertaneja de raiz. Qual dos trabalhos prefere realizar?
Daniel: Sou apaixonado pela música raiz. É meu berço! Por isso fizemos esse projeto especial (Meu Reino Encantado) dentro da minha carreira, para recordar grandes clássicos ao lado de gente fundamental para a música sertaneja. Mas música, para mim, é universal e meu estilo foi se desenhando ao longo da minha carreira desde o saudoso João Paulo, quando já cantávamos o romantismo e também o arrasta-pé.

Viva!: Em que países lançou seu CD em espanhol e como está a carreira no exterior?
Daniel: O Daniel em Espanhol foi lançado no México, Estados Unidos e na América Latina. No ano passado, me apresentei em Luanda, na Angola. Acho que foi a única vez no exterior que cantei para uma maioria de pessoas do próprio país e não para colônias de brasileiros, como já aconteceu nos Estados Unidos, Japão, Uruguai… Foi muito bacana mesmo! O público é caloroso como o brasileiro e apaixonado pelas coisas do Brasil.

Viva!: Você já fez filmes com Xuxa e Renato Aragão. Agora, trabalha em O Menino da Porteira. Sente que melhorou como ator?
Daniel: Não me sinto ator; sou cantor. Estes trabalhos só vêm somar na minha carreira como cantor. Na verdade, nos filmes anteriores fiz participações pequenas, que não exigiam tanto porque os personagens eram parecidos comigo. Desta vez é um personagem complexo, é diferente.

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Viva!: Como se preparou para viver o peão Diogo?
Daniel: Fiz laboratório por cerca de um mês, sem pegar no texto, somente sendo orientado pelo Luiz Mário, um preparador de atores excelente. Nunca tive uma experiência assim… Adorei! Em termos de respiração, aprendi muitas coisas que vou levar para o palco. Foi um laboratório rico e fundamental para poder viver o Diogo pensar e agir como ele nas cenas.

Viva!: Pensou muito antes de encarar essa responsabilidade?
Daniel: Quando fui convidado, fiquei surpreso, mas topei o desafio na hora. Depois é que vi a complexidade de tudo e me empolguei mais ainda. Está sendo um grande desafio e o Diogo é um presente do Jeremias Moreira, diretor do filme, e do Moracy do Val, produtor executivo.

Viva!: Até quando grava sua participação e qual foi o momento mais difícil da filmagem?
Daniel: Gravamos até o mês de junho, em diversas locações. O mais difícil talvez sejam as cenas de muita emoção, raiva, cenas que exigem muita concentração. A previsão é que o filme seja lançado entre o final desse ano e começo de 2009.

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