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Cláudia Rodrigues: “A partir do momento que decidi fazer o transplante, entreguei para Deus”

A atriz apareceu com os cabelos raspados para revelar detalhes de seu transplante. Há dois anos, ela se dedica ao tratamento de esclerose múltipla

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 06h03 - Publicado em 27 jan 2016, 16h47

Portadora de esclerose múltipla, Cláudia Rodrigues revelou em entrevista ao “Domingo Show”, da Record, que se submeteu a um transplante de células-tronco. Durante o rigoroso processo de preparação, que durou quatro meses, ela ficou afastada de familiares e amigos, além de enfrentar uma série de restrições. No período, também precisou raspar os cabelos.

“Não senti medo nenhum. A partir do momento que eu decidi fazer o transplante, entreguei para Deus: ‘se o Senhor quer o meu óbito, que faça sem dor”, emocionou-se.

Divulgação/Record
Divulgação/Record ()

O programa vai ao ar no dia 31 a partir das 11h. Ele exibirá desde a preparação da atriz, passando pela internação, o tratamento, o transplante até a volta para casa. 

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Cláudia Rodrigues está afastada há dois anos da TV para se dedicar ao tratamento, mas não perde o jeito positivo de ser. “Quero muita saúde e trabalho. Vou voltar a fazer muitas pessoas sorrirem”, afirmou.

A esclerose múltipla

Repentina na maioria dos casos, a esclerose múltipla começa sem alarde. Mas os primeiros sinais diferem. Pode haver leve dormência no braço ou formigamento na perna, fraqueza ao segurar um copo, suave tremor nas mãos ou ligeira dificuldade para escrever, caminhar e falar. Às vezes, surgem sintomas que parecem apontar em outra direção, como urgência urinária – aquela sensação de que não vai dar tempo de chegar ao banheiro – e intestino preso. Tudo desaparece em um período de dois dias a duas semanas. Então, a culpa recai no stress, na falta de sono, em um mau jeito. Os episódios se repetem até que um sintoma mais intenso, como paralisia de parte do corpo ou perda da visão, faz soar o alarme e leva ao médico. 

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O problema é uma doença inflamatória crônica que compromete o sistema nervoso central e atinge 2,5 milhões de pessoas no mundo – sendo 30 mil no Brasil -, em uma proporção de três mulheres para cada homem. Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, a faixa de maior incidência é dos 20 aos 40 anos. Mas claro que quem tem não precisa se conformar com a possibilidade de degeneração dos neurônios e de incapacitação. “Mesmo que não exista cura, hoje o tratamento, se for adequado e precoce, pode evitar sequelas e permitir uma vida normal”, afirma o neurologista Álvaro Pentagna. Nos últimos 20 anos, houve avanços graças à definição de critérios diagnósticos e a novas opções terapêuticas.

Leia a matéria completa de Cristina Nabuco para entender o problema: O que é esclerose múltipla e quais são os sintomas.

Por que um transplante de células-tronco?

Segundo a Academia Brasileira de Neurologia, nos últimos anos, o transplante de células-tronco hematopoiéticas, também conhecido como transplante de medula óssea, em pacientes com esclerose múltipla vem ganhando atenção. Nele, praticamente todo o sistema imune do paciente é paralisado para tentar impedir que haja o ataque ao sistema nervoso. Depois, essas células-tronco constroem um novo sistema imunológico. Com isso, os especialistas acreditam que a doença possa estabilizar. Contudo, esse ainda é um procedimento experimental e requer a opinião, de preferência, de mais de um médico especializado.

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