Caio Castro não se incomoda com a fama de pegador
Caio Castro considera especulações sobre sua vida amorosa como uma repercussão positiva ao seu trabalho
Caio Castro, o Antenor de “Fina Estampa”, fala da fama de pegador
Foto: TV Globo/Divulgação
Caio Castro foi descoberto num concurso do Caldeirão do Huck, em 2008, que escolheu o protagonista da temporada daquele ano de Malhação. Fez sucesso imediato. Tanto que atuou por dois anos seguidos na novela da Globo. Em 2010, Caio Castro viveu o romântico Edgar, em Ti-ti-ti, e chegou ao horário nobre em 2011 como o ambicioso estudante de medicina Antenor, de Fina Estampa. Aos 22 anos, o gato chama atenção por seu talento, beleza e constantes notícias de envolvimentos amorosos. Bem-humorado e embora fuja de perguntas sobre vida pessoal, Caio Castro não se incomoda com tanto interesse sobre sua vida sentimental. E até encara isso como uma repercussão positiva ao seu trabalho.
O maior debate em torno do Antenor tem a ver com a vergonha que ele sempre teve da mãe batalhadora. Como você avalia essa atitude?
É meu personagem, sempre vou defendê-lo. Construí a psicologia dele e cabe a mim saber quem é o Antenor, como pensa e como age. Eu defendo as atitudes dele. Não aceito, mas entendo.
Sua mãe aceita bem sua profissão?
No início ela ficou preocupada. Acho que só no segundo ano de Malhação meus pais falaram: “Opa! Beleza!” A partir daí deram uma relaxada. É preocupação de mãe e pai. Entendo super. Nunca entrei em conflito com eles por causa disso.
E a parceria com Adriana Birolli?
A gente não se conhecia e pouco antes da novela já sabíamos que faríamos par romântico um com o outro. Acabamos nos conhecendo numa campanha publicitária na qual atuamos juntos. Ainda bem que isso aconteceu, pois a gente ia chegar no set de gravação e falar: “Tudo bom? Namoramos há anos e eu te amo!” (Risos). Então, tivemos encontros antes da novela começar e nos damos super bem. Inclusive, almoçamos juntos, batemos texto, conversamos bastante sobre nossos personagens. A Adriana é muito legal.
Chegaram a surgir comentários de que vocês teriam levado o relacionamento da ficção para a vida real? E depois, que você estaria namorando a Monique Alfradique…
Já disseram também que eu estava com a Alinne Rosa. Estou pegador (risos).
Essa curiosidade do público em relação a sua vida pessoal incomoda?
Não, lido bem com isso. Vejo como um termômetro positivo no meu trabalho. Sinal de que as pessoas reagem ao que faço, que se sentem envolvidas com meu trabalho… É tocante, sinal de que, realmente, você está atingindo o seu público. Vejo isso como uma coisa boa.
Você foi descoberto num concurso de atores do Caldeirão e se tornou protagonista de Malhação. A vida mudou muito? Como encarou as transformações?
Senti muito por ter de morar longe dos meus pais. Sou do interior de São Paulo e precisei vir para o Rio sozinho. Encontro com eles todo mês, mas essa distância me incomoda bastante. As mudanças benéficas foram mais em relação à responsabilidade que até então não rolava muito. Não tinha tantas obrigações. Acho que fiquei mais maduro e de forma muito rápida.
Você se considera um cara vaidoso?
Não sou muito não, nunca fui. Mas a partir do momento em que comecei a trabalhar com imagem, é o meu ganha-pão. Se aparecer feio na novela, estarei comprometendo minha ferramenta de trabalho.