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Caio Blat: “Fiquei felicíssimo com o crescimento do meu papel na trama”

No ar como o vilão Fernando, de Lado a Lado, o ator fala de seus projetos como diretor e do seu lado pai

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 06h24 - Publicado em 29 nov 2012, 21h00

Depois de “Lado a Lado”, Caio Blat pretende investir em sua carreira de diretor de cinema
Foto: TV Globo/Divulgação

Desafios sempre atraíram Caio Blat. Para ter uma ideia, o ator, de 32 anos, aprendeu a ler com seus avós antes mesmo de entrar na escola. CDF nato, ele estava sempre entre os primeiros de sua turma. Na vida adulta também não é diferente. Dedicado à profissão, Caio vem ganhando destaque a cada trabalho que faz. Fernando, de Lado a Lado, é prova disso.

Ele, que no início não teria grande peso na trama, teve sua história aumentada pelos autores João Ximenes Braga e Claudia Lage. “Isso foi uma gentileza do João declarar que iria aumentar o meu personagem, porque a minha escalação contribuiria para o enriquecimento da trama. Fiquei felicíssimo”, diz, envaidecido.

Pai de Bento, 2 anos, e padrasto de João, 9, filho do ex-relacionamento da mulher, Maria Ribeiro, com Paulo Betti, ele se desdobra para ser presente na vida dos pimpolhos. É do tipo que confere as notas, leva para passear e faz questão de deixar claro que o sentimento pelos dois é igual.

É verdade que só aceitou trabalhar com a Claudia e o João porque o personagem era mais reduzido?
Não, bobagem! Na verdade, aceitei porque achei a novela linda desde o início e foi uma gentileza do João declarar que iria aumentar o meu personagem, porque a minha escalação contribuiria para o enriquecimento da novela. Fiquei felicíssimo!

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Seu personagem sofre com o amor desmedido do pai por seu irmão. Em casa, quais os cuidados tomados para não ter comparações?
É importante deixar claro para os filhos que você ama todos da mesma maneira e, se fosse necessário, daria a vida por qualquer um deles. No meu caso, que tenho um enteado que vive comigo, digo que ele é tão importante para mim quanto o irmão dele.

Você saiu de uma trama que flertava com a ficção científica, Morde & Assopra, e foi para uma novela de época. Essa diversidade é você quem escolhe ou acontece?
As duas coisas. A gente acaba atraindo alguns trabalhos por afinidade, porque gostamos do diretor ou conhecemos o autor. Já outros surgem como oportunidades e a gente vai optando. Uma coisa que valorizo muito na profissão é a diversidade. Gosto de personagens bem ousados, como o que está sendo reprisado no Vale a Pena Ver de Novo, a novela Da Cor do Pecado (2004), em que fiz o Abelardo Sardinha.

Como é a sua relação com os fãs?
Tenho uma relação supertranquila e aberta com eles. Em todos os lugares que frequento estou recebendo sempre bastante carinho. Também, são mais de 20 anos de carreira! Os 13 anos que trabalho no Telecurso, da Fundação Roberto Marinho, me aproximam muito do espectador. Muitas vezes, as pessoas me param na rua para dizer que se formaram por meio do programa. Isso me deixa muito emocionado.

Nesses 20 anos de carreira, o que tira de melhor e de pior?
A carreira de ator é muito instável. No entanto, hoje estamos vivendo uma fase muito feliz no Brasil. Nos últimos dez anos, o cinema nacional cresceu de forma surpreendente! Uma coisa que os atores de uma geração anterior à nossa não tiveram. É um privilégio para nós! Sem contar que a própria televisão cresceu muito. Abriram novas emissoras, canais a cabo estão produzindo conteúdo brasileiro. Um período de muitas oportunidades e diversidade.

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Voltando a Lado a Lado… Teve alguma preparação especial para aprender o futebol da época?
Tivemos umas aulas para entender que não existia drible e outras jogadas. O jogo era mais parado. Uma vez, teve um cruzamento na área, a bola veio perfeita para mim, não resisti e dei uma bicicleta. Quase fiz um golaço em cena, mas não ia valer, porque isso não existia. Tivemos orientação e assistimos a vídeos.

E a sua carreira de diretor, pretende retomar?
Não tenho dirigido para o teatro, mas agora estou com um projeto muito bonito. Vou dirigir um longa. Comprei os direitos de um romance do escritor Cristóvão Tezza que conta a emocionante história de um garoto de 16 anos, chamado Juliano Pavolini. A Cássia Kiss Magro será a protagonista. Estou preparando o roteiro para quando acabar a novela me dedicar a dirigir esse filme.

Dirigir cinema era um sonho antigo?
Conforme a gente trabalha, vai surgindo desejo de fazer uma coisa com o nosso jeito. Aí, encontrei uma história que me motivou, que tenho a sensação de saber contar bem. Me senti seguro para investir nisso.

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