Bianca Bin: “Sonho em encontrar o meu príncipe encantado”
A atriz Bianca Bin, protagonista de Cordel Encantado, deseja encontrar sua alma gêmea e garante que superou o medo de atuar na TV
Bianca Bin se define como um mulher romântica
Foto: Rafael França
De 2009 para cá, muita coisa mudou na vida de Bianca Bin. Com pouquíssimos trabalhos no currículo (Malhação, 2009, e Passione, 2010), a atriz nem parece a menina assustada que conquistou o posto de protagonista na novelinha juvenil.
A pressão que sentia na época, com sua estreia na TV, passava a impressão de que aquele seria seu primeiro e único trabalho. Mas, para a alegria do público, não foi o que aconteceu. Aos 20 anos, a paulista de Jundiaí fez bonito como a Fátima, em Passione, e foi submetida a testes para a personagem Açucena, uma princesa criada no sertão, em Cordel Encantado. Resultado: abocanhou o papel de protagonista.
A atriz brinca: “Estou mais acostumada hoje em dia. Malhação foi o ritmo mais intenso pra mim até então. E a primeira semana de gravação de Cordel Encantado me assustou um pouco porque foi de segunda a domingo. Mas é uma alegria estar nesse projeto, ao lado de colegas com os quais já trabalhei recentemente, como é o caso do Cauã Reymond (Jesuíno, seu par romântico na trama) e de Bruno Gagliasso (intérprete do vilão Timóteo). Eu e Cauã entramos com os dois pezinhos juntos. Um não poderia entrar com o pé na frente do outro”.
Bianca encara Açucena, sua segunda protagonista. A atriz já viveu Marina, em Malhação 2009
Foto: Divulgação – Rede Globo
Quase princesa
“Não me importo nem um pouco em fazer a mocinha, até me divirto. Açucena é uma heroína romântica, diferente das que estamos acostumadas a ver nas telenovelas. Duca Rachid e Thelma Guedes (autoras de Cordel Encantado) deram a Açucena uma pegada mais forte. Ela tem um temperamento difícil. Mesmo assim, é engraçada e estou tentando trabalhar essa graça nela. Espero que as pessoas se divirtam. A personalidade forte dela é o que torna a personagem interessante. Esse papel está sendo bem desafiador para mim. Sempre fui muito moleca, não sonhava em ser princesa, mas minha mãe deve estar se realizando (risos).”
Colega nota 10
“Contracenar com o Cauã é ótimo, porque ele é um superparceiro. A gente tem uma vantagem, porque já trabalhamos juntos em Passione. Para fazer um par romântico é bom ter esse entrosamento maior, sempre ajuda. Ele é um ator muito generoso, bastante esforçado, ligou pra mim para bater o texto, estudamos juntos, conversamos sobre nossos personagens… Criamos até o sotaque juntos. Cauã tem sido incrível! A gente está tentando construir esse casal juntos.”
Primeira protagonista
“Fiz teste para interpretar a Açucena. Depois que passei, comecei a ter contato com o texto e me encantei com a história desde o início. Ser a protagonista tem um peso maior, é um desafio muito grande pra mim, mas eu procuro não pensar demais nisso para não pirar. Foi assim também quando soube que viveria a Fátima numa novela das 9. Mas é um trabalho como outro qualquer, mais uma composição, que estou cuidando com o mesmo carinho e a mesma intensidade com que desenvolvi meus outros dois trabalhos.”
Bianca Bin e Cauã Reymond repetem a parceria: os atores já haviam atuado juntos em Passione
Foto: Divulgação – Rede Globo
Sotaque de mentirinha
“Não é um sotaque que exista, que seja de uma determinada região. Tem gente que já está reclamando, dizendo que não é assim que se fala. Mas, por ser uma fábula, a gente está com liberdade total para criar. É um sotaque inventado, um jeito de falar brogodense, que a gente está pincelando de cada região do Brasil. Não tem um compromisso com a realidade e isso é ótimo!”
Muito romântica
“Assim como a Açucena, eu também sou muito romântica e acredito, sim, num amor eterno. Acho que o grande amor da minha mãe e do meu pai é a principal referência que eu tenho de família. Sonho em encontrar o meu príncipe encantado, em casar, constituir família com ele… Quero ficar bem velhinha ao lado dessa pessoa.”