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Ashley Graham lança livro e fala sobre racismo e abuso sexual

Ashley Graham, a modelo plus size que é ícone de beleza e autoestima, conta que a vida dela nem sempre foi fácil

Por Ligia Helena
Atualizado em 20 jan 2020, 14h27 - Publicado em 10 Maio 2017, 09h14

No comecinho de janeiro, publicamos uma matéria aqui no MdeMulher falando que a modelo Ashley Graham é uma excelente inspiração para 2017 – ela arrasa quando o assunto é amor ao corpo e autoestima, e se sua resolução para 2017 inclui aprender a se amar mais… ela pode ensinar bastante coisa!

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There is no such thing as perfection, so stop striving for it.

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Não existe perfeição, então pare de se esforçar com esse objetivo

Pois agora a modelo lançou um livro chamado “A New Model – What Confidence, Beauty and Power Really Look Like” (“Uma nova modelo – a verdadeira aparência da confiança, beleza e poder”, em tradução livre).

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I signed some copies of my books for you guys! Link in my bio

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No livro, ela fala sobre sua vida e carreira, mas também conta que sofreu abuso sexual, fala sobre a relação ruim que tinha com o pai e sobre racismo – ela é casada com um homem negro, e enfrentou preconceito até dentro da própria família.

Sobre abuso sexual

Ashley compartilha diversas histórias sobre relacionamentos ruins com homens, e relata ter sido encurralada por um amigo da família que se insinuou sexualmente para ela, mostrando o pênis, quando ela tinha apenas 10 anos.

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I’m off to Italy for a jam packed week with @marina.rinaldi. Come to meet me on February 22nd at the boutique in Milan. 💋 #MarinaRinaldi #AshleyxMarinaRinaldi #MFW #MilanFashionWeek #womenarethefuture #plussizefashion #beautybeyondsize

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Em entrevista à revista Cosmopolitan norte-americana, Ashley explica que decidiu contar essas histórias, que são dolorosas, porque muitas pessoas passam por isso e não sabem o que fazer. “Eu não sabia o que fazer naquele momento! Talvez se eu tivesse lido um livro sobre uma menina que passou por algo semelhante, eu saberia dizer ‘Pare com isso, isso não é certo!’, ou contado para minha mãe, que lidaria com o problema”

 

Sobre a importância dos pais na construção da autoestima

Quando vemos as fotos de Ashley no Instagram, podemos pensar que ela sempre foi muito segura e sempre teve a autoestima em dia, mas não é verdade. Em entrevista ao programa de TV Good Morning America, ela faz questão de chamar a atenção dos pais sobre como eles moldam o futuro dos filhos.

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“As coisas que você diz para si mesmo quando é pai, e mesmo as coisas que você diz, talvez, uma vez só aos seus filhos: eles absorvem isso, levam para o mundo real, para a vida deles. E eu quis ser clara sobre isso, porque quero ser uma mãe melhor do que o pai que eu tive”.

Ela conta que o pai dela era muito crítico e insultava os filhos. “O apelido dele para mim era “duh”, porque ele achava que eu não era muito inteligente”, diz. E ela lembra que o pior momento da carreira dela foi quando um empresário que trabalhou com ela disse que ela deveria perder peso, e o pai dela concordou.

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Thank you @dogpound for taking care of me and my mama this week!!!

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Sobre a mãe, ela é só elogios: “Uma coisa que ela fez, e eu só descobri mais tarde na vida, é que ela nunca olhou no espelho e disse ‘ah, como eu sou gorda’. Ou ‘eu sou tão feia’, ou ‘Eu preciso fazer dieta’. Fazer isso só vai fazer com que seus filhos pensem assim também”, ela defende.

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Sobre racismo

Ashley é casada com o cineasta Justin Ervin desde 2010. Ela é branca, ele é negro, e isso não foi exatamente fácil de lidar no começo do relacionamento deles. Para a Cosmopolitan, Ashley conta que a avó dela nem falava com Justin quando o conheceu. “Minha avó era uma mulher branca ignorante, que nunca havia convivido com pessoas negras”.

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Mile high club ❤️✈️

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Ela admira a forma como o companheiro lidou com a situação,deixando o orgulho de lado e insistindo em construir essa relação, já que família é algo muito importante para ele. Ashley lembra de algo que ele disse: “Racismo nunca é surpreendente, mas é sempre uma decepção”.

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O livro de Ashley Graham acaba de ser lançado nos Estados Unidos, e pode ser comprado (em inglês) em várias lojas que enviam para o Brasil. Mas estamos na torcida para que alguma editora publique essa biografia por aqui!

 

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