Aos 89 anos, morre Jorge Rodrigues Loredo, o Zé Bonitinho
O humorista estava internado desde o dia 3 de fevereiro por conta de problemas pulmonares

Esta quinta-feira (26) amanheceu mais triste! Aos 89 anos, morreu o ator e humorista Jorge Rodrigues Loredo, o eterno Zé Bonitinho. Desde o dia 3 de fevereiro, ele estava internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, por conta de complicações pulmonares.
A informação foi divulgada pelo próprio Hospital, através de um comunicado à imprensa. “O paciente internou no dia 3 de fevereiro e, desde o dia 13/02, esteve na Unidade Cardio-Intensiva (UCI). Loredo lutava há anos contra uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave e um enfisema pulmonar. Apesar de todos os esforços terapêuticos, não resistiu e, hoje, dia 26, às 5h, foi ao óbito, devido a uma falência múltipla de órgãos”, informou.
Apesar da idade, era comum ver José Loredo em contato com seus fãs através de suas redes sociais. Além disso, ele ainda atuava como advogado, profissão com a qual ele chegou a trabalhar no Sindicato dos Artistas, no Rio de Janeiro, na área de Previdência Social e Direito do Trabalho. O velório ocorrerá, nesta sexta-feira (27), a partir das 9h, no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro.
O papel de Zé Bonitinho surgiu na década de 60 e foi apresentado ao Brasil durante o programa Noites Cariocas, na extinta TV Rio. Nos anos 90, o personagem foi adotado pela Escolinha do Professor Raimundo, onde se tornou queridinho do Brasil. Anos mais tarde, ainda integrou o elenco de Escolinha do Barulho e de A Praça é Nossa, sendo esta a última atração em que foi visto pelo público, em 8 de março de 2012. Com características exageradas e pitorescas, ele encantava a mulherada com seus trejeitos e marcantes bordões: “Zé Bonitinho, o perigote das mulheres” e “Câmera, close! Microfone, please!”.
Carlos Alberto de Nobrega ainda fez questão de homenagear o amigo e companheiro de cena. “Para mim, Jorge Loredo foi um colega de trabalho exemplar, pois mesmo doente, ele chegava ao SBT, ia até o ambulatório para receber oxigênio e, assim que podia, fazia sua gravação. Retornava ao ambulatório para mais uma sessão de oxigênio e, em seguida, voltava ao Rio de Janeiro, onde residia. Respeitávamos essa atitude, porque essa era a vontade dele. Loredo irá nos fazer muito falta”, emocionou-se.