Ana Hickmann posa com o filho: ‘A maternidade traz o melhor da gente’

Nos últimos seis meses, a vida da apresentadora Ana Hickmann, 33 anos, ganhou um foco novo com a chegada do primeiro filho, Alexandre. Depois de passar por um longo processo para conseguir engravidar, ela comemora cada instante da maternidade. Há três semanas, chorou quando o menino esticou os bracinhos e, pela primeira vez, pediu seu colo. “Foi a coisa mais fofa que ele já fez. Alê mostrou que sabe quem é a mamãe”, comemora. O primogênito, que herdou o nome do pai, o empresário Alexandre Corrêa, 45, é um bebê tranquilo. “Ele tem horários para mamar e dormir.” Hoje, as noites são de sossego para o casal, já que o menino acorda por volta das 7h30, com sono contínuo. “Esse amor que se sente sem motivo e fica mais forte a cada dia, me impressiona. Como você não cansa de olhar alguém 24 horas por dia?”, pergunta Ana a si mesma.

Dois meses após dar à luz, a apresentadora já estava de volta ao trabalho, nos estúdios da Record, onde comanda diariamente ao vivo o Programa da Tarde, ao lado de Ticiane Pinheiro, 38, e Britto Jr., 50. “Mesmo com saudades do trabalho, eu achei que a volta seria mais fácil. No começo, eu saía de casa apenas 45 minutos antes do início do programa. Ficava longe dele quatro horas por dia. E avisei a toda minha equipe que só voltaria tão rápido à TV nessas condições”, relembra. Ana, que tem 1,85 metro (1,20 m só de pernas, sua marca registrada quando era modelo), engordou 30 quilos durante a gestação. Ela pulou dos 73,8 quilos para 103,8 quilos e retornou ao trabalho muito antes de voltar à forma. Diz que sentiu a pressão, principalmente nas redes sociais. “Fui muito cobrada, mas só pensei em meu filho.” A seguir, os principais trechos da entrevista concedida com exclusividade a CONTIGO! na casa da apresentadora, em Itu, interior de São Paulo, onde ela posou com o fofíssimo Alexandre.

O jeitinho da mãe

“Alê sempre foi muito bonzinho. Na maternidade, eu quis que ele ficasse comigo o tempo inteiro. Os dois primeiros meses, eu vivi para ele. Meu marido, coitado, ficou completamente de lado. É um menino calmo, ele só chora se tiver sono ou fome. Ele tem o meu nariz e os meus olhos, mas o formato do rosto e o queixo são do pai. Que meu marido não me ouça, mas o jeito é igual ao meu!”

Força interior

“Quando você se torna mãe, tem forças para tudo. Eu fiquei 12 horas em trabalho de parto e estava ótima. Só entrei em pânico quando a médica avisou que precisaria fazer uma cesárea. E foi tudo muito rápido: em cinco minutos meu filho já tinha nascido. Mas foram cinco minutos longos e horríveis, de espera. Foi esquisitíssimo. Quando colocaram o bebê perto de mim, isso passou. Mas, naquela hora, bateu um medo. Pois não havia acontecido como eu tinha imaginado.”

Amor incondicional

“A maternidade traz o melhor da gente. Você passa a enxergar o que há de melhor nas pessoas. Não vê mais os outros de maneira tão dura. Esse amor, que se sente sem motivo e fica mais forte a cada dia, me impressiona.”

“É um menino calmo, que só chora quando tem fome ou sono”, diz Ana sobre o filho
Foto: Marco Pinto

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Dilemas da maternidade

“Os primeiros quatro dias após o parto foram muito difíceis, porque demorou para meu leite descer. Eu fiquei bem preocupada, comecei até a me sentir culpada. Na quarta noite tive febre e, depois, veio o leite. Essa foi a maior preocupação desde que Alezinho nasceu. Eu gostaria de amamentar até meu leite secar, mas não vou conseguir por causa das viagens internacionais que terei de fazer. Estou em um processo psicológico para conseguir desmamar. Sempre penso: ‘E quando não tiver mais este momento?’ Penso nisso e minha voz já começa a embargar.”

It baby

“Não sou uma mãe que passa aperto, carrego uma mala enorme no carro com tudo o que ele pode precisar. Mas exagero em roupa. Visto ele de homenzinho: camisa, calça jeans… Descobri os babadores estilo bandana. Ele já está lançando tendência com isso. Virou it baby!”

À velha forma

“O medo de não voltar ao mesmo corpo de antes sempre existiu. Não vou ter os mesmos quadris de quando eu tinha 18 anos! Agora, estou com bastante curvas. Eu vim do mercado da moda, que espera corpos esculturais, não posso deixar de cuidar, faz parte do meu trabalho. Mas o corpo muda a cada fase da mulher. Só agora consegui colocar minha calça jeans. A estrutura dos quadris alarga e demora a voltar. O peito fica triste, muito triste, principalmente depois de dar de mamar. E o abdômen está voltando só agora, que eu estou pegando bem pesado nos exercícios. Minha maior sorte foi a pele, que não ficou flácida. Mas aquela gordurinha ao redor do abdômen ainda não foi embora. Uma hora ela vai.”

Olhos que cobram

“Quando anunciei a gravidez no programa, as pessoas começaram a acompanhar o crescimento. Cresceu barriga, peito, braço, bunda… tudo! Quando eu voltei, ainda estava bem fora de forma. Estava pesada. Mas não ia parar de dar de mamar para fazer dieta maluca. Eu queria ser mãe. Mas eu percebia, pelos olhares das pessoas e nas redes sociais, que todo mundo estava comentando. Fui muito cobrada, mas só pensei em meu filho.”

Gravidez liberada

“Emagrecer foi mais rápido do que eu imaginava, porque eu engordei 30 quilos! Não foi um ganho de peso ideal, mas não tive outros problemas na gravidez. Nem vergonha: as curvas que aumentaram são parte do processo. Fiz tudo que eu tive vontade. Já perdi os 30 quilos, mas quero voltar a meu peso de época de Carnaval. Para isso, ainda faltam uns 3 quilos. Pode ser até o ano que vem, estou tranquila.”

“Ele tem o meu nariz e os meus olhos, mas o formato do rosto e o queixo são do pai”
Foto: Marco Pinto

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Dieta controlada

“Eu já tinha um plano com minha nutricionista e pedi uma dieta que me ajudasse a perder peso, mas com qualidade na alimentação, por causa da amamentação, da pele e do cabelo. Todo mundo me falou dessa história de cair cabelo depois do parto, fiquei em pânico. Ainda na maternidade, cortei lactose e glúten. Hoje me dou ao luxo de sair da dieta no fim de semana, comer um pãozinho… Também restringi o sódio, além de alimentos por causa da amamentação, como cafeína, grãos, brócolis… Por causa de tanta restrição, minha alimentação ficou parecendo uma papinha de criança. Só comia frango grelhado, arroz integral e tudo leve e sem sal. E muita sopa de legumes, sopa com músculo, que é muito nutritiva e rica em colágeno. Fiz essa dieta mais restritiva nos primeiros quatro meses. Não desandei nenhum dia, sou supercontrolada. Eu tinha um objetivo e subia na balança todos os dias. A média de perda foi de 150, 200 gramas por dia. Somente na primeira semana que a perda foi abrupta e 9 quilos foram embora.”

Treinando o desapego

“O primeiro passeio do Alezinho com muita gente foi na festinha do Bento, filho da Carol Trentini. Eu fiquei meio apreensiva: ‘Será que ele vai chorar?’ Mas, ao contrário, ele sorriu o tempo inteiro. No fim do ano, vamos fazer a primeira viagem de avião dele, para a minha cidade no sul (Santa Cruz do Sul, RS). Ele vai conhecer meu avô. Os momentos em que eu o deixo sozinho ainda são esporádicos. Mas já fiquei fora de casa dez horas para gravar um comercial. Foi a primeira vez que Alexandre ficou sozinho com o bebê. Ele entrou em pânico (risos).”

Terceiro elemento

“Você acaba perdendo um pouco da intimidade em casa. Antes éramos só nós dois, principalmente à noite, tínhamos esse espaço nosso. Agora isso não existe mais. Mas estamos lidando bem. Antes, dormíamos com a porta do quarto fechada, agora já não mais. Ainda estamos descobrindo esses novos momentos entre os dois. Os momentos de intimidade acabaram se tornando mais… escondidos. Mas sempre se dá um jeito. Temos de aproveitar enquanto ele ainda não estiver andando, porque aí, sim, que o bicho vai pegar!”

Festa todo mês

Ana Hickmann não poupa mimos para o filho, Alexandre, e, todo dia 7, a família celebra um novo mês de vida do bebê. “Sempre fazemos uma festinha para marcar a data. Imagine como será a de 1 ano?”, já prevê a apresentadora. Para comemorar os 6 meses do filho, ela encomendou bolo personalizado com docinhos e cupcakes, tudo em tons de azul.

Na minifesta, Alexandre logo enfiou a mão na cobertura do bolinho e se lambuzou inteiro. “Sou uma mãe sem frescuras, quero que ele descubra tudo. Ele vai brincar com os cachorros (Ana está constantemente na companhia de quatro cães da raça pequinês) e rolar no chão”, assegura.

Outro ritual é o de fazer sessões de fotos a cada três meses para acompanhar o crescimento do bebê. Os álbuns, impressos em capadura, ficam sobre a mesa de centro da sala. “Tenho tudo registrado, desde o barrigão. Acho o máximo poder mostrar para as pessoas.”

Alexandre e Ana comemoram 6 meses do filho
Foto: Marco Pinto