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Abigail Breslin se abre sobre agressão sexual

Em post no Instagram, atriz defende que relacionamento, namoro e casamento não são sinônimos de consentimento para fazer sexo

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 20 jan 2020, 16h10 - Publicado em 12 abr 2017, 10h36
HOLLYWOOD, CA - MARCH 12: Abigail Breslin attends The Paley Center for Media's 33rd Annual PaleyFest Los Angeles "Scream Queens" at Dolby Theatre on March 12, 2016 in Hollywood, California. (Photo by Randy Shropshire/Getty Images) (Randy Shropshire/Getty Images)
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No Mês de Conscientização sobre a Agressão Sexual, Abigail Breslin decidiu se abrir (discretamente, mas não é fácil mesmo) sobre o assunto em seu Instagram.

Sob uma imagem com o texto “Consentimento II Você não é obrigada a fazer sexo com alguém com quem tenha um relacionamento. Namoro não é consentimento. Casamento não é consentimento”, a atriz escreveu: “Eu conhecia meu agressor” #MêsDeConscientizaçãoSobreaAgressãoSexual #QuebreOSilêncio

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i knew my assailant. #SexualAssaultAwarenessMonth #breakthesilence

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Imediatamente, outras mulheres começaram a dar seus relatos nos comentários, contando que também conheciam os homens que as agrediram. Para uma que revelou ter sido atacada duas vezes, por dois conhecidos diferentes, Abigail respondeu: “Tão terrível, e não consigo dizer o quanto sinto, embora saiba que isso não leva a dor embora. Você não está sozinha”.

Diferentemente do que se imagina por aí, a grande maioria das agressões sexuais contra mulheres é cometida por pessoas que elas conhecem, como amigos, vizinhos, namorados e maridos. Estudos conduzidos nos EUA e na Dinamarca nos últimos anos chegaram ao mesmo número: 75% – três em cada quatro – dos agressores são próximos das vítimas.

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Leia mais: Ação impactante faz alerta sobre consentimento e estupro

Infelizmente, é justamente essa proximidade com os agressores que impede muitas mulheres de prestar queixa policial. O medo de não acreditarem que, sim, se tratou de uma agressão e a crença em que não existe estupro dentro de um casamento reprimem as denúncias.

O caso é que ninguém – mulher ou homem – é obrigado a fazer sexo com ninguém. Cabe aqui aquele velho ditado: quando um não quer, dois não fazem. Se alguém forçar, é agressão sexual SIM. A culpa não é da vítima, o silêncio tem que ser quebrado e, como Abigail escreveu, nenhuma mulher está sozinha.

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