A grande fase de Giovana Antonelli
A atriz comemora a maternidade, a vida de casada e a primeira personagem dona-de-casa
Para trazer espontaneidade para suas personagens,
a atriz decora o texto em cima da hora
Foto: João Miguel Jr.
O sorrisão de Giovanna Antonelli está mais brilhante do que nunca. Pudera! Depois de uma pausa na carreira, para se dedicar à maternidade, cuidando do filho Pietro, de 2 anos, a atriz, de 31, voltou a todo vapor. Após viver a sonhadora Delzuite, na minissérie Amazônia – De Galvez a Chico Mendes (2007), a carioca está de volta no papel da dona-de-casa Clarice, que, segundo ela, é mais uma personagem diferente de sua carreira. Mas, o que movimentou mesmo a vida da bela nos últimos tempos foi seu casamento na Itália com o empresário americano Robert Locascio. Feliz com a união a distância, ela já avisou que quer ter mais dois filhos. “Adoro ser mãe”. Giovanna só vira uma leoa quando a privacidade de seu filho é invadida, como há pouco tempo aconteceu em um shopping carioca. Fora isso, nada tira a atriz do sério. Até um método para gravar suas cenas, ela já adotou para dar mais leveza a seu dia-a-dia. “Decoro as falas em cima da hora e tem dado certo. Chega de sofrimento”, brinca.
Maternidade
“Meu marido quer filhos e eu também. Robert já está quase quarentão (risos). Quero dar irmãos ao Pietro, se bem que, no mundo de hoje, está difícil… Mas, como boa brasileira, tenho esperança no dia de amanhã, pequena, mas tenho. Gostaria de ter mais uns dois filhos, mas no momento certo. Agora é hora de trabalhar, de curtir a vida, meu filho. Outro dia estava revelando umas fotos dele e tinha um cara fotografando a tela do computador do lado de fora da loja. O sujeito tinha 2 metros, mas o peguei pelo pescoço. Adoro o carinho que a imprensa e o público têm comigo, até porque são eles que fazem os atores. Mas, hoje, qualquer pessoa vira paparazzi.”
Personagem diferente
“Desde que decidi ser atriz, sempre quis fazer coisas bem diferentes. Desde a Bárbara em a Cor do Pecado (2004), gravo o texto na hora e isso traz espontaneidade para o personagem. Chega de sofrimento. Acho que todos os personagens que eu venho colecionando ao longo da carreira são totalmente distintos. Clarice é a primeira mulher que eu faço que é normal, comum… Qualquer espectadora pode se identificar e pode ser Clarice. Isso é muito bacana, porque é um papel simples que acaba sendo mais complexo que um personagem mais elaborado”.
Casamento
“Está tudo ótimo. A gente está há quase dois anos vivendo assim: eu no Brasil e ele nos EUA. E vai continuar desse jeito. Meu casamento foi lindo. O mais bonito que já vi. Foi tudo como eu queria: intenso, com cinco dias de festas, noites com óperas, almoços, jantares, chá de lingerie, degustação de vinhos… uma loucura. Mas nunca vou morar em Nova York. Não tem como parar de trabalhar, porque amo o que faço. E deixar sua profissão é o primeiro passo para acabar com o casamento.”