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18 personagens muito f*donas das séries de TV

Elas estão mudando a forma como mulheres são representadas na televisão. "Females are strong as hell."

Por Lucas Castilho
Atualizado em 12 abr 2024, 14h24 - Publicado em 15 jul 2016, 13h16
Divulgação/ Arte: Lucas Castilho (/)
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A TV, por anos dominada por personagens masculinos, nos últimos tempos viu, ainda bem, um sem precedente de mulheres poderosas. E elas estão muito longe de serem apenas coadjuvantes carismáticas: são protagonistas tridimensionais, com vontades, desejos e esbanjam atitude. E, às vezes, assumem até mesmo o papel de anti-heroínas.

Leia Mais: “Game of Thrones” fez a temporada mais feminista de todas e isso é demais

Abaixo, uma lista de rostos que estão mudando a forma como garotas são representadas nos seriados de televisão. Porque, como diz o tema de abertura de “Unbreakable Kimmy Schmidt”, “mulheres são fortes pra c*ralho”. 

Jessica Jones, “Jessica Jones”

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Gente como a gente (do tipo que dorme com o celular carregando do lado ;-)), Jessica Jones (Krysten Ritter) é tudo menos uma pessoa comum. Dona de uma força descomunal, ela sofreu por anos nas mãos de um abusador. E ainda assim, mesmo com um quadro de estresse pós-traumático, confrontou o algoz e o resultado foi nada menos do que sensacional. Isso é o que chamamos de superpoder!

Kimmy Schmidt, “Unbreakable Kimmy Schmidt”

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Kimmy (Ellie Kemper) passou anos presa em um bunker, após ter sido sequestrada por um fanático religioso. Mas, em vez de sucumbir à tristeza e ao ódio, resolveu encarar a vida da melhor forma possível e viver tudo o que havia sido privada. O bom humor e a positividade dela são inspiradores.

Annalise Keating, “How To Get Away With Murder” 

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Viola Davis fez história ao ser a primeira negra a vencer o Emmy de Melhor Atriz. Óbvio, ela tem um talento sem precedentes, mas parte disso se deve a toda a complexidade de Annalise Keating, uma anti-heroína com métodos nada ortodoxos para conseguir o que quer. Que prazer assistí-la!

Rebecca Bunch, Crazy Ex-Girlfriend 

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Ainda não começou a assistir “Crazy Ex-Girlfriend”? Queridinha da crítica, a série musical conta a história de uma advogada formada em Harvard (e Yale!) que resolve largar tudo e mudar-se para uma cidadezinha por causa de um homem. Apesar do enredo aparentente controverso, o seriado é feminista até não poder mais e não tem medo de colocar o dedo na ferida da sociedade misógina da qual fazemos parte. Rebecca Bunch não é perfeita, mas, como todo mundo, só quer acertar e é isso que torna a personagem tão real, engraçada e única. Pelo papel, Rachel Bloom, também uma das criadoras do projeto, levou um Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia.

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Cookie Lyon, Empire

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Cookie Lyon (Taraji P. Henson) ficou anos presa por causa de um crime que não cometeu e hoje, fora das grades, não mede esforços para conquistar de volta tudo o que perdeu, sempre, é claro, em cima de um salto Louboutin. Não fique no caminho dessa mulher – ela é um furacão. Os telespectadores agradecem.

Ilana Wexler e Abbi Abrams, Broad City

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Duas melhores amigas de vinte e poucos anos, sem muita grana e com muito apetite para diversão: essa é a história de “Broad City” e sua maior força. Ilana (Ilana Glazer) e Abbi (Abbi Jacobson) basicamente fazem o que querem e não devem nada a ninguém (exceto alguns dólares de vez em quando) e homens estão em último lugar na lista de importância dessas garotas. <3

Leia Mais: 5 bons motivos para começar a assistir “Broad City” AGORA

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Carol Peletier, The Walking Dead

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De esposa abusada para umas das mulheres mais fodonas que “The Walking Dead” já conheceu.

Cersei, Arya, Sansa, Daenerys, Yara Greyjoy, Brienne e Lyanna Mormont, Game of Thrones

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“Game of Thrones” foi por anos acusada de negligenciar as mulheres e submetê-las aos piores tipos de tratamentos. A partir da sexta temporada isso, parece, mudou: foi o ano das garotas e Cersei, Arya, Sansa, Daenerys, Yara, Brienne e Lyanna foram os grandes nomes desde ano. Foram o motivo para a série estar mais feminista do que nunca – e isso é demais.

Sophia Burset, Orange Is The New Black 

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“Orange Is The New Black” é uma série histórica por colocar em um mesmo ambiente todo tipo de mulheres: brancas, negras, latinas, estudadas, drogadas, analfabetas… Cada mulher tem uma história e essa é graça de acompanhar o seriado: torcer e se emocionar por cada pedacinho da vida dessas garotas. Mas quem assistiu ao terceiro ano (atualmente está na quarta temporada) vai concordar que é impossível não bater palmas para a força de Sophia Burset (Laverne Cox). Grande mulher, grande personagem!

 

Quinn King e Rachel Goldberg, unReal

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O lema dessas duas – e elas até tatuaram isso –  é “money, dick, power”, algo como “dinheiro, pau e poder”, em bom português. Juntas, comandam com mãos de ferro o reality show “Everlasting”, uma paródia do sucesso norte-americano “The Bachelor”. Para Quinn (Constance Zimmer) e Rachel (Shiri Appleby) não tem essa de peso na consciência, não: mentem, manipulam e conspiram tudo por um bem maior chamado “boa TV”. Elas são a prova de que mulheres podem fazer de tudo até mesmo assumirem o papel de anti-heroínas. E, lógico, serem as protagonistas de uma ótima série de televisão.

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