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4 coisas que você não sabia sobre amamentação

Pesquisas revelam que a prática reduz mortalidade, protege contra infecções e promove desenvolvimento intelectual em crianças

Por Abril Branded Content
Atualizado em 16 jan 2020, 10h47 - Publicado em 6 ago 2018, 18h05
Embora os índices globais de aleitamento materno exclusivo até 6 meses tenham evoluído, em muitos países ainda estão abaixo de 50%, meta da Assembleia Mundial da Saúde para 2025 (Getty/Getty Images)
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De 1º a 7 de agosto, mais de 120 países, incluindo o Brasil, celebram a Semana Mundial da Amamentação. A campanha, realizada globalmente há 26 anos, reforça a importância do aleitamento materno para o desenvolvimento de crianças até 2 anos ou mais e exclusivo até os 6 meses de vida, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O tema de 2018 é A Base da Vida, pois o leite da mãe é considerado o primeiro alimento e também o mais saudável para o bebê.

Abaixo, conheça quatro fatos importantes que você não sabia sobre amamentação:

Amamentar protege contra o câncer

Um benefício pouco conhecido do aleitamento materno é a prevenção do câncer de mama, o mais comum entre as mulheres. Diversos estudos recentes revelam que a esse é um fator de proteção contra o câncer de mama, de ovário e de útero, sendo proporcional ao tempo de amamentação. Ou seja, quanto mais a mãe amamenta, maior a prevenção.

É um ganha-ganha para a saúde da mãe e do bebê: a criança também fica protegida contra o sobrepeso e a obesidade da infância até a fase adulta.

O aleitamento materno reduz a mortalidade infantil

Segundo a OMS, a amamentação pode diminuir 13% das mortes em crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas preveníveis. O Fundo das Nações Unidas para a Infância estima que, se realizado com exclusividade até os 6 meses de idade do bebê, o aleitamento materno pode evitar a morte de 1,3 milhão de crianças por ano.

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Incentivo à amamentação poderia salvar 800 000 vidas e economizar 300 bilhões de dólares ao ano

O leite materno faz diferença na promoção da saúde da criança, do vínculo familiar e da educação e tem vantagens até no âmbito empresarial e financeiro, de acordo com estudos do professor Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas (RS). No entanto, apenas um em cada três bebês no mundo se alimenta exclusivamente por amamentação até os 6 meses.

De acordo com a OMS, mais investimentos em amamentação poderiam salvar 800 000 crianças por ano – a maioria com menos de 6 meses de vida – e, de quebra, poupar 300 bilhões de dólares da economia mundial. Com a amamentação quase universal, mais da metade das doenças diarreicas poderia ser evitada e um terço das infecções respiratórias em crianças de países de baixa e média renda seria prevenido.

É lei: Agosto Dourado é o mês da amamentação no Brasil

Em abril de 2017, o Congresso Nacional aprovou uma lei que define o Agosto Dourado como o Mês do Aleitamento Materno no Brasil (Lei 13.435/2017). Além da decoração luminosa dourada, que representa a campanha, o objetivo é intensificar ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância da amamentação.

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Outra iniciativa para incentivar a prática no país é a Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL), que regula os produtos e suas propagandas que podem interferir na amamentação – como leites artificiais, papinhas, produtos farináceos, bicos, mamadeiras e chupetas.

O Ministério da Saúde também instituiu, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), que promove o aleitamento materno e protege a saúde desde a gestação até os 9 anos de vida.

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