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Lembra do desafio do Balde de Gelo? Veja o que aconteceu depois das brincadeiras

O Ice Bucket Challenge reuniu celebridades e pessoas do mundo todo em prol de organizações ligadas à ELA

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 11 abr 2024, 19h02 - Publicado em 25 ago 2015, 10h02
Theo Wargo/NBC/Getty Images (/)
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Todo mundo sabe a febre que o desafio do balde de gelo (ou Ice Bucket Challenge, em inglês) durou algumas semanas e virou moda entre todas as celebs mais bombadas. Gisele, Lady Gaga, James Franco, Shakira e o marido Piqué, William Bonner e até a querida Palmirinha entraram na brincadeira gélida! Na verdade, a ideia era chamar atenção para a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ou Doença de Lou Gehrig, que é provocada por uma degeneração progressiva dos neurônios motores, os responsáveis por transmitir impulsos nervosos para os músculos. Quem não topasse o desafio, precisaria realizar uma doação para as instituições ligadas à ELA. Bom, muita gente ficou lá molhada e congelada, mas será que essa campanha teve o impacto que pretendia?

Relembre os famosos que participaram do desafio

Pois bem: após um ano, a ALSA, a associação nacional da ELA nos Estados Unidos, afirma que recebeu mais de US$ 100 milhões em doações com o desafio, além de mais US$ 13 milhões para as entidades locais. E essa grana já foi aplicada para pesquisas em cinco áreas relacionadas a doença, sendo que do total de US$ 115 mi, US$ 47 mi foi para esse propósito; 20% aproximadamente foi utilizado entre os pacientes e na comunidade, e os restantes 11% foram direcionados para educação, campanhas para arrecadação e pagamentos.

Por ser uma doença sem cura e fatal, na imensa maioria dos casos, a melhor solução para o dinheiro é o investimento em pesquisas – e isso justifica a boa parcela dos 100 milhões investidos. A Universidade de John Hopkins nos Estados Unidos já teve bons resultados com a ajuda da Associação: conseguiu identificar uma proteína que não funciona nas células dos pacientes com ELA, portanto, se conseguirem reativá-la, a célula que foi danificada pode se curar. No entanto, a associação lembra que o processo de pesquisa, tanto para a busca por tratamentos quanto para a cura, é demorado e pode levar anos para ter mais resultados significantes. Em todo caso, o desafio do balde de gelo aumentou significativamente o conhecimento da existência da ELA à milhões de pessoas em todo o globo e também impulsionou a ajuda das instituições. Agora é esperar por mais notícias (boas, claro)!

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