Homem que ejaculou em passageira de ônibus é solto pela Justiça
O juiz acredita que "não houve constrangimento tampouco violência" e que por isso ocorreu uma contravenção, e não um estupro.
O homem que ejaculou em uma passageira de ônibus na última terça-feira (29) ficou menos de 24 horas detido pela polícia. Na tarde desta quarta-feira (30) o agressor foi liberado pela Justiça após uma audiência de custódia.
Apesar do abusador ter cinco passagens pela polícia por suspeita de estupro – nenhuma julgada -, o juiz entendeu que ejacular na passageira não configura “constrangimento tampouco violência”, e por isso acredita que o crime “se amolda à contravenção e não estupro”.
O texto redigido pelo juiz diz: “Entendo que não houve constrangimento tampouco violência ou grave ameaça, pois a vítima estava sentada em um banco de ônibus, quando foi surpreendida pela ejaculação do indiciado“.
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