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8 histórias bizarras e inusitadas que aconteceram em casamentos

Mas, afinal, o que de tão diferente pode rolar em um casamento? Que tal um buquê voador, um noivo bem cara de pau e uma noiva sem papas na língua?

Por Ketlyn Araujo
Atualizado em 16 jan 2020, 13h36 - Publicado em 28 Maio 2018, 20h24
 (marcogarrincha/ThinkStock)
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Muitas vezes casamentos podem ser tão imprevisíveis quanto, digamos, a nossa própria vida. Apesar de todo planejamento e mil e um recursos para que certas surpresas passem bem longe do grande dia, fato é que, em alguns momentos, elas são um tanto quanto inevitáveis. Seja por conta de uma coincidência do acaso, um instante de emoção exagerada dos noivos ou noivas, ou por pequenos acidentes de percurso, determinadas cerimônias podem render momentos memoráveis e boas histórias para contar.

Conversamos com profissionais da área e noivos protagonistas, acostumados a vivenciar toda sorte de bizarrice durante matrimônios e, aqui, mostramos alguns dos eventos mais inusitados e/ou surpreendentes. Pode pegar a pipoca!

1. Flagra

“Faltava pouco para a cerimônia começar. Resolvi ir até o banheiro, para ajeitar o nó da gravata, e acabei optando por um que ficava quase escondido, atrás do salão – onde depois seria a recepção. Lá, encontrei o noivo em uma ‘despedida de solteiro’, com um dos padrinhos aos beijos, apenas os dois. Ao me ver, o noivo ficou desesperado, chegou até a me oferecer dinheiro, mas garanti a ele que não diria nada a ninguém. A cerimônia aconteceu, com ele fazendo juras de amor à noiva”.

Rafael Faria, celebrante de casamentos há dez anos

2. Buquê aventureiro

“Estava tudo correndo bem no casamento, tudo certo. Nada tinha dado problema, e aí chegou a hora de jogar o buquê. Na pista de dança tinha um quadrado de suporte de metal, assim, suspenso no teto – onde ficava a iluminação da pista, caixas de som, esse tipo de coisa. Era para eu jogar o buquê, claro, embaixo do suporte, para as pessoas. E aí eu peguei o buquê: foto pronta, filmagem pronta, todo mundo posicionado, DJ chamando… Contou ‘1,2,3’ duas vezes, e não joguei. Na terceira vez eu joguei muito forte e muito alto, e o buquê foi direitinho em cima do suporte! Ele fez uma curva perfeita, uma parábola perfeita, e parou ali – não era um suporte baixo, era um suporte bem alto.

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Eis aqui o tio da Bárbara, na missão para recuperar o buquê (Bárbara Trevisan/Divulgação)

Não tinha como pegar, nem em cima de uma cadeira, iria precisar de uma escada alta e tal. Aí, todo mundo gargalhando, eu rindo, meu marido rindo (a gente levou numa boa, o que foi muito legal). O pessoal foi atrás de uma escada, mas não achava. Meu tio pegou uma cadeira lá da festa, subiu nela e começaram a segurar a perna dele, para tentar levantá-lo, para ver se resolvia – não resolvia. E aí meu tio pulou: saltou da cadeira, se pendurou no suporte com as duas mãos e foi tentando bater no buquê, até que o buquê caiu no chão, de volta.

Com a ajuda dos meus primos, conseguiram colocar meu tio de volta no chão. Eu consegui jogar o buquê, minha prima pegou e se casou faz algumas semanas. Foi um buquê aventureiro, mas foi um buquê da sorte!”.

Bárbara Trevisan, profissional de marketing, casada com o Tiago Dias, radialista, desde março de 2017

3. Cinderela

“Parece inacreditável, mas realizamos um casamento no Bistrô Ruella, na Vila Olímpia, e, ao final da festa a noiva já descalça, com os sapatos na mão, parou para tirar algumas fotos na frente do restaurante, com alguns amigos. Ela deixou o par de sapatos em um vaso, na parte externa, mas quando fomos buscar… eles tinham desaparecido! Nunca mais encontramos”.

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Carolina Jozimba, organizadora de eventos desde 2011 e dona da Carolina Jozimba Eventos

4. Até debaixo d’água

“O casal Lisa e Lucas me contratou para a celebração num sábado à tarde, no litoral norte de São Paulo. Estava tudo muito bonito, com decoração impecável para um casamento ao ar livre, digno de sonho. Com todos os convidados presentes, já sentados em seus lugares, se inicia a cerimônia com o tradicional cortejo dos pais e padrinhos, a entrada do noivo e, finalmente, a da noiva. Comecei a cerimônia dando boas-vindas a todos, e logo direcionei para a reflexão do momento. Próximo dos votos do casal, em questão de minutos, o tempo virou e começou a chover.

Os convidados abriram os guarda-chuvas e continuamos a cerimônia. Porém, a chuva ficou torrencial e a maioria dos convidados foi para outro espaço, para se proteger. Ficamos eu, o casal de noivos, os padrinhos, o pessoal da produção, assessoria, foto e vídeo (esses, tentando proteger seus equipamentos).

Diante disso, perguntei: ‘vamos continuar aqui ou não?’. Os noivos me responderam, com uma grande gargalhada: ‘Claro, vamos continuar aqui!’.

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Lucas, Lisa, Bene – e a chuva! (Mansano Fotografia/Divulgação)

Sorrimos muito e continuamos a cerimônia. Os votos dos noivos, que estavam escritos no papel, desmancharam, e coração e emoção falaram mais alto. Até meus escritos, no tablet, eu não pude acessar, pois não conseguia ler – muito menos utilizar os óculos. Todos nós, molhados, precisamos partir para o improviso, e ficou algo muito interessante. Os noivos não se preocuparam com a roupa, a maquiagem, o penteado, os sapatos o buquê… a chuva nos deixou mais à vontade, e a emoção de estar realizando um sonho juntamente com todos os presentes aumentou”.

Bene Max, celebrante há mais de dez anos e diretor da MAX BENNY PROMOÇÕES E EVENTOS

5. Que alianças?

“O casamento era na praia, em Bertioga (SP). Logo, toda a família e os amigos se dirigiram para o litoral, uma vez que todos eles moravam em cidades do ABC. Momentos antes da cerimônia, o noivo entrou em desespero: ele esqueceu as alianças em casa, na cidade de São Caetano. O jeito foi improvisar, e ele contou com a ajuda de dois padrinhos, que ‘emprestaram’ as alianças deles.

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No momento da troca das alianças a noiva percebeu o erro – e o noivo, discretamente, disse: ‘depois te explico'”.

Rafael Faria

6. Perdeu a linha

“Isso tem acontecido muito ultimamente, mas eu nunca tinha presenciado de forma tão clara. É que muitas igrejas católicas, agora, estão formando grupos de organização de cerimonial – o que, em si, já é complicado. Nós, de assessoria, não podemos interferir em nada do curso (nem mesmo ajeitar a mantilha da noiva). Fato é que, na metade da cerimônia, o fotógrafo estava capturando a troca das alianças, eis que o padre vira para ele e diz:

‘Chega! Você já tirou fotos demais!’.

Ninguém sabia o que fazer. Ainda estava faltando todo o resto da cerimônia, e o padre solta uma dessas? O nervosismo, tanto da noiva quanto do noivo, era visível. As demais fotos foram tiradas longe do altar”.

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Carolina Jozimba

7. #Sincerona

“Durante os votos, seguindo o modelo americano, em que ambos escrevem uma declaração de amor em segredo, para ser lida durante o momento, a noiva resolve soltar o verbo:

‘Eu sei que a sua mãe não gosta de mim. Que suas primas me acham uma puta, e que sua avó falou que eu estaria interessada apenas no seu dinheiro, por eu ser divorciada. Não me importo, o que vale mesmo é o que eu sinto por você. É com você que estou me casando, não com elas!’.

Nesse dia eu oscilava entre roxo, vermelho, suava frio, sem saber se aquilo teria algum desdobramento durante a cerimônia. Mas ninguém falou nada e tudo fluiu!”.

Rafael Faria

8. Era uma vez um vaso

“Como orientação, não podemos tocar em nenhum convidado, muito menos em crianças. Por isso, acabamos incentivando os casais a contratarem grupos de recreação nos casamentos, porque aí os pais começam a aproveitar a festa e a criança fica livre para fazer o que der na telha. Foi exatamente isso que ocorreu, duas horas depois de começar a balada, nós percebemos que uma das crianças não estava com a mãe – foi quando recebi um chamado no rádio, para controlar uma situação:

A criança de dois anos estava em cima da mesa, puxando a toalha, prestes a derrubar um vaso de 60 centímetros de altura! Isso sem contar as flores”.

Carolina Jozimba

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