7 dicas para começar a investir, e com segurança
Dinheiro sem destino é recurso perdido. Veja como aplicar seu patrimônio
Quando se trata das finanças, há quem diga que ainda estamos engatinhando. Mas não é bem assim. Se olharmos para trás, veremos que foi apenas na década de 1960 que passamos a ter direito a uma conta bancária independente do pai ou marido. De lá para cá, não só ocupamos nosso espaço no mercado de trabalho e assumimos a gestão do próprio dinheiro como buscamos formas de multiplicá-lo.
Carolina Chao, sócia de Planejamento Patrimonial do BTG Pactual, conta que o número de investidoras vem crescendo e é preciso quebrar o tabu de que homens têm mais conhecimento para investir. Para quem quer começar, ela aconselha: “Busque por capacitação, estude, prepare-se bem, assim terá mais confiança”.
POR ONDE COMEÇAR:
1) Pergunte-se: Qual é a sua renda? Quais são as suas despesas essenciais? O quanto você dispõe para investir mensalmente? Alessandra Libman, sócia de Wealth Management do BTG Pactual, afirma que o controle adequado desse orçamento é indispensável.
2) Estabeleça metas. Quais são seus planos de curto, médio e longo prazos? Tem reserva de emergência? Pretende fazer cursos? Planeja viajar? Comprar uma casa? Qual projeto será priorizado? Investir significa, também, fazer escolhas.
3) Então, identifique o quanto precisa para cada projeto, e qual valor, dentro do orçamento, pode ser economizado e investido mensalmente.
4) Tenha foco. Recebeu o salário? Separe imediatamente o valor para investimento. Disciplina é parte importante do processo.
5) Antes de investir, converse com alguém que conheça do assunto. Para Libman, pode ser uma amiga que já investe ou uma especialista. “O importante é contar com alguém que ajude a quebrar o gelo para você se sentir confiante.”
6) Comece aos poucos. Pesquise e só depois invista. Se conseguir lidar com a volatilidade, e tiver um objetivo de retorno maior no longo prazo, dê um passo além. “Para manter a tranquilidade, é fundamental alocar recursos em produtos com nível de risco adequado ao seu perfil”, explica Libman.
7) Identificar qual o seu limite de tolerância a riscos é importante para não dar um passo maior que a perna. “O perfil do investidor muda ao longo do tempo. Você pode ser conservadora no início e, quando estiver segura, arriscar um pouco mais”, diz Chao, destacando que o BTG está preparado para receber clientes de todos os perfis. “Temos desde produtos mais conservadores até os mais sofisticados. Atendemos um público diverso, com soluções ideais para cada perfil.”