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Remédio para emagrecer: tire as principais dúvidas

Veja como funcionam os principais remédios para emagrecer e conheça quais foram reprovados, os que estão na berlinda e se existem opções naturais

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 11h34 - Publicado em 2 out 2011, 21h00
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Dietilpropiona, femproporex e mazindol estão proibidos, mas a sibutramina segue em um impasse
Foto: Dreamstime

Em meio à polêmica que envolve a proibição ou liberação de alguns remédios para emagrecer, não param de surgir dúvidas sobre o real funcionamento das substâncias proibidas ou que estão na berlinda.

Por enquanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mantém a proibição das drogas dietilpropiona, femproporex e mazindol. Já com relação à sibutramina, que segundo uma pesquisa europeia eleva o risco de infartos e derrames, o impasse continua sem data de encerramento.

Diante dessa situação, resta ao consumidor conhecer melhor como funciona os medicamentos que foram vetados e os que estão à caminho da proibição pelas agências reguladoras. E, claro, a responsabilidade de sempre consultar um especialista antes de consumir qualquer tipo remédio.

Reprovados e na berlinda

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Rimonabanto

· Como funciona?
Bloqueia moléculas conhecidas como endocanabinoides, o que breca a vontade desenfreada de comer e ajuda a eliminar gordura, principalmente abdominal.

· Riscos
Foi banido porque aumentava o risco de depressão e suicídio.

Sibutramina

· Como funciona?
Inibe o apetite porque eleva a concentração de neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina, relacionadas ao bem-estar e à saciedade.

· Riscos
Está em julgamento porque favoreceria infartos e derrames – algo já confirmado em indivíduos com risco cardiovascular.

Anorexígenos à base de anfetamínicos

· Como funcionam?
Controlam o apetite aumentando a oferta de neurotransmissores ligados ao prazer e à saciedade.

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· Riscos
Apresentam eficácia questionável, aumentam o risco de problemas no coração e nos pulmões e podem causar dependência, além de surtos psicóticos.

Lorcaserina

· Como funciona?
Seu mecanismo de ação é parecido com o de alguns antidepressivos – aumenta os níveis de serotonina disponível.

· Riscos
Foi vetado pela FDA, agência que regula os remédios nos Estados Unidos, por não apresentar dados de eficácia e segurança suficientes.

Naltrexona + bupropiona

· Como funcionam?
A combinação de dois princípios ativos permitiria controlar a compulsão por comida e restringir a fome.

· Riscos
A FDA reprovou a droga por causa dos seus efeitos adversos.

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Plantas que emagrecem?

Caralluma, pholiamagra… Os fitoterápicos que prometem enxugar as medidas estão na moda há algum tempo. Os anúncios bombam na internet e muita gente recorre a cápsulas à base de cactos e outras ervas por livre e espontânea decisão.

Os especialistas, no entanto, veem com reserva esses produtos. “Faltam estudos de longo prazo sobre a sua eficácia e a sua toxicidade”, comenta Bruno Geloneze. “Eles também podem provocar efeitos colaterais e comprometer o organismo”, avisa Rosana Radominski. Portanto, nunca invista nessas fórmulas sem uma conversa com o médico – nem ouse misturá-las com os remédios receitados para inibir o apetite.

Alerta!

Alguns produtos naturais registrados como suplementos alimentares com algum efeito diurético ou laxativo acabam sendo anunciados como “remédio natural para emagrecer”. Mas ainda não há nada que possa receber esse título.

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Pior: não é raro produtos vendidos como “naturais” (e, portanto, dispensados de receita médica) conterem remédios de verdade escondidos na fórmula (esses, sim, só são seguros quando prescritos por médicos), o que é criminoso.

O remédio do momento

Apesar das discussões sobre o assunto, novidades ligadas ao emagrecimento não para de surgir. A última descoberta foi o Victoza. Lançado no Brasil há três meses, o medicamento feito à base de liraglutina e, originalmente, indicado para tratamentos de diabetes tem sido visto pelos médicos como um bom emagrecedor.

A liraglutida imita o GLP-1, um hormônio natural que regula a sensação de saciedade. “Assim, a digestão fica mais lenta e você demora a sentir fome”, explica o endocrinologista Alfredo Halpern.

Vendido em forma de caneta, ele pode ser injetado de maneira subcutânea pelo próprio paciente, que precisa ter receita e seguir a dosagem e as orientações do médico para não colocar sua saúde e segurança em risco. Entretanto, é importante saber que ele ainda não foi aprovado como um emagrecedor pelas autoridades sanitárias. Por isso, vale aguardar a liberação antes de começar o tratamento.

*Com reportagem das revistas SAÚDE, WOMEN’S HEALTH, ANAMARIA e VEJA

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