Para não perder o namorado, perdi 14 kg
Quando vi que ele tinha amigas lindas no Orkut, caí na real. Cortei os doces e em seis meses transformei meu corpo
Mônica substituiu doces por frutas
Foto: Arquivo pessoal
Eu namorava o Rodolfo há um mês e a gente foi doar sangue. Era dezembro de 2005. Eu o tinha conhecido numa festa da faculdade. Passamos a noite toda dançando juntos, mas não estávamos interessados um no outro. Mesmo assim acabamos ficando no final da balada.
Como nossos amigos eram da mesma turma, volta e meia a gente se encontrava. E ficava. Umas quatro semanas depois ele me pediu em namoro. Foi então que, nesse começo de namoro, eu fui obrigada a me pesar na frente dele no hospital onde doaríamos sangue. O ponteiro apontou 65 kg comprimidos no meu 1m54 de altura. O pior foi constatar que o ponteiro dele também apontava os mesmos 65 kg, mas que se esparramavam em seu 1m78. Nós dois com o mesmo peso? Não, não pode, isso está errado.
Estava cansada de ser o cupidinho da galera
Até então eu não me achava gorda. Nunca tive muita barriga. O problema é que a minha gordura se concentrava nos braços, nos seios e no rosto. Eu me considerava um pouquinho inchada. Além do mais, só falavam que eu era fofinha. Eu já estava acostumada com aquela forma.
É claro que não gostava de ser o cupidinho da galera. Era sempre: “Mônica, me apresenta a sua amiga?”, e nunca: “Mônica, você quer sair comigo?” Doía. Quando eu saía com as meninas, eram sempre elas que recebiam os elogios, as cantadas.