Ter uma árvore na sacada pode dar pé!
Os dois exemplos a seguir comprovam: mesmo em espaços compactos, é possível desfrutar da deliciosa companhia de plantas altas e até frondosas
Elevadas, baixinhas, folhudas, esguias: a beleza está na diversidade
Foto: Marco Antônio
❚ Com 12 m², esta varanda de um apê paulistano se transformou em um delicioso jardim pelas mãos da paisagista Ivani Kubo.
❚ Quase todas as espécies selecionadas são de meia-sombra. A variedade de texturas, formatos e tons de verde enriquece o visual do conjunto.
❚ O destaque fica por conta das plantas mais altas, como o fícus (à esquerda, com copa arredondada) e o bambu-mossô (à direita, no vaso comprido).
❚ Apesar de ser uma espécie ornamental, o fícus pertence ao mesmo gênero da figueira frutífera, e também apresenta crescimento vigoroso – motivo pelo qual merece podas constantes.
❚ Já o bambu-mossô, apesar do porte, é um tipo de grama. Muito adaptado a vasos, é uma planta de sol pleno, ideal, por exemplo, para sacadas de face norte com insolação direta durante todo o dia.
A escolha da espécie certa e a dedicação diária rendem frutos
Foto: Luis Prado
❚ A frondosa jabuticabeira, que ganhou o apelido carinhoso de Mimosa, é a estrela do apartamento paulistano da jornalista e paisagista Carol Costa, do site Minhas Plantas.
❚ A árvore foi cultivada em uma tina de ofurô, mas vasos grandes (com boca medindo de 60 cm a 70 cm de diâmetro) também são boas opções.
❚ Nativa do Brasil, a jabuticabeira costuma se desenvolver bem em varandas, desde que seja um espaço ensolarado e arejado, sem vento forte.
❚ Várias frutíferas de porte pequeno (que vão até 5 m) são também belas pedidas para terraços – a exemplo da amoreira, todos os citros (laranja, limão, limão-siciliano, laranja kinkan, mexerica etc.), pitanga, acerola e cerejeira.
❚ “É claro que as árvores plantadas no solo crescem em todo o seu esplendor e mais rapidamente, mas o vaso não é um fator necessariamente limitante”, garante a especialista, lembrando que a adubação orgânica, sim, é imprescindível.
❚ Quanto à poda, Carol recomenda fazer só durante a lua minguante, período em que a seiva das plantas volta para as raízes: “Caso contrário, a vegetação pode ficar mirrada”.