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Como decorar a casa com objetos de valor pessoal

Trazer objetos com boas histórias garante um lar com alma e personalidade! Arquiteto dá dicas de como inserir esses itens no seu décor

Por Marina Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 jul 2025, 08h00
Como decorar com objetos de valor e afetivos
Veja dicas para valorizar a decoração com objetos que contam história (Javi Osorio Flores/Pexels)
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A decoração de um lar vai muito além da escolha de móveis e as cores da parede. Quando incluímos objetos de valor pessoal no ambiente, como peças de arte, itens de viagem, relíquias de família ou lembranças especiais, transformamos o espaço em um reflexo autêntico de quem somos.

Cada objeto traz consigo uma história, uma memória, um pedacinho de nossa trajetória pessoal, e essa conexão emocional eleva qualquer ambiente a um lugar único e significativo. Segundo Bruno Moraes, do escritório BMA Studio, a verdadeira importância de qualquer peça reside no significado que ela carrega.

Indoor CLAUDIA, o apartamento de Gigi Barreto, da Casa Vida Cenário
Detalhes do quarto da diretora criativa Gigi Barreto, com uma gravura de Dedé Laurentino (Andressa Guerra/CLAUDIA)

“A casa deve ser um espelho das nossas vivências, dos ciclos da vida. É tão importante estar em casa e reviver momentos como: ‘isso aqui foi da nossa lua de mel’, ‘isso aqui lembra minha infância’, ‘isso era da minha avó’. Isso dá alma ao ambiente”, afirma o arquiteto, destacando o poder emocional de objetos que carregam memórias afetivas.

A arte como expressão e conexão

Apartamento da Rafaella Dahlem na revista CLAUDIA
Detalhes da decoração do apartamento da influenciadora Rafaella Dahlem (Tita Leke/CLAUDIA)

A arte, por exemplo, se destaca como um dos maiores aliados na hora de trazer personalidade à decoração de casa. Segundo Bruno, a beleza de uma obra é certamente um diferencial na decoração dos ambientes. No entanto, o profissional enfatiza que o real impacto de uma peça vem de sua conexão com o morador, não apenas do seu valor estético.

Quando nos relacionamos emocionalmente com uma arte, seja por uma lembrança de viagem, por sua representação de algo significativo em nossa vida ou por um vínculo com o artista, a peça deixa de ser apenas um objeto decorativo e passa a ser um portal para a identidade do ambiente.

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Aposte na curadoria

A decoração da casa de Isabela Raposeiras em São Paulo
De artesanato aos grafites do artista Ozi, tudo se junta e se transforma num décor autêntico no apartamento da empresária Isabela Raposeiras (Mayra Azzi/CLAUDIA)

A curadoria de objetos pessoais também envolve um olhar atento ao contexto e à história que cada peça carrega. Para o arquiteto, é fundamental que os objetos escolhidos contem histórias, que tenham uma origem ou significado além de sua função decorativa. “Prefira peças que tenham um contexto interessante. Por exemplo, uma obra que representa um momento histórico ou cultural significativo”, sugere.

Itens adquiridos em viagens, como uma escultura feita por um artista local ou um pano de mesa bordado por uma comunidade tradicional, podem não apenas adicionar textura ao ambiente, mas também servir como memória de momentos especiais. “A obra precisa ter um significado por trás, algo que vá além da mera decoração”, explica Bruno.

 

Objetos de família

Outro tipo de objeto de valor pessoal é aquele que carrega consigo a história de gerações. Muitos lares se enriquecem com peças que passaram de pai para filho, como móveis antigos, fotos de família ou utensílios de cozinha que marcaram a infância. Para quem deseja inserir essas peças na decoração, a dica é integrá-las ao estilo do ambiente de maneira harmoniosa, respeitando seu valor histórico e afetivo.

Como decorar com objetos de valor pessoal
O espaço ‘Acalanto e Encontros’, projeto de Bruno Moraes para a CASACOR São Paulo 2024 (Carolina Mossin/CASACOR)
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Bruno Moraes é um exemplo de como objetos familiares podem transformar um espaço. Em seu projeto para a CASACOR SP 2024, ele incorporou itens pessoais e familiares, como um edição rara da obra Divina Comédia e um rádio antigo. “O ambiente não é uma vitrine. Quero que as pessoas que adentram o espaço sintam uma conexão, como se estivessem em casa”, afirma o arquiteto.

 

Dicas para incorporar objetos de valor pessoal no décor

Decoração apartamento Avós da Razão revista CLAUDIA
A coleção de louças e móveis antigos de Sônia Bonetti, co-criadora do Avós da Razão, foram presentes de família, principalmente da avó e da ex-sogra (Mayra Azzi/CLAUDIA)

Se você está pensando em integrar objetos pessoais à decoração da sua casa, algumas dicas práticas podem ajudar a manter o equilíbrio entre o significado de cada peça e a harmonia do ambiente:

  1. Escolha com intenção: Não é necessário incluir tudo de uma vez. Selecione peças que realmente representem algo importante para você, sejam elas relíquias de família ou souvenirs de viagens marcantes.
  2. Conte histórias: Cada peça deve ter um propósito, uma história que se conecta com sua vida ou com suas raízes. Não tenha medo de exibir objetos que têm um valor afetivo, pois eles tornam sua casa mais autêntica.
  3. Harmonia no ambiente: Ao inserir objetos pessoais, procure criar uma composição que seja visualmente interessante, mas que não sobrecarregue o ambiente. Um bom equilíbrio entre objetos novos e antigos é essencial para criar um espaço acolhedor e cheio de personalidade.
  4. Seja criativo: Além de objetos de arte ou itens de família, outros objetos pessoais podem ser incorporados, como acessórios de viagem, livros, instrumentos musicais ou até mesmo itens artesanais. O segredo está em como você os combina.

Ao integrar objetos de valor pessoal na decoração de sua casa, é possível transformar cada cômodo em um reflexo da identidade do morador. Assim, a casa deixa de ser apenas um espaço físico e se torna um verdadeiro lar.

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