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As melhores coisas da vida

O arquiteto paulistano Gustavo Calazans poderia viver sem todos os objetos espalhados por seu apartamento. Eles só estão lá porque foram presentes de pessoas queridas – essas, sim, o melhor da vida

Por Texto: Keila Bis e Carine Savietto (colaboração) / Fotos: Cacá Bratke
Atualizado em 19 fev 2020, 13h07 - Publicado em 2 fev 2017, 09h21

“Quase tudo o que tenho no apê me foi dado por amigos e parentes e, portanto, é repleto de valor afetivo. Assim, meu lar tem a minha cara, mas também é composto pela influência dos outros. A ideia central da decoração aqui é a seguinte: o melhor resultado vem da forma como os objetos são organizados, da relação entre eles, não dos objetos em si. Quando alguém me pergunta como criar essa organização, digo: procure entender do que gosta, busque referências e, por fim, faça e refaça. As salas aqui de casa, por exemplo, já foram totalmente neutras e depois bem escuras, para só então chegar à forma atual. Na varanda, a mesma coisa – fui movendo os vasos, como em um quebra-cabeça, até obter um visual que me agradasse e que não interferisse na tranquilidade que um espaço como esse deve ter. O equilíbrio estético é sempre muito particular, fruto da expressão individual no momento em que promovemos mudanças em nossos lares de modo a nos sentirmos aninhados. Por isso, faz parte do processo tentar, errar, acertar, errar de novo. Porque não há casa que seja uma obra acabada.”

Na balança

❚ A sala de estar exibe uma profusão de cores e padrões nos objetos decorativos e, especialmente, na estampa do tapete e nos tecidos que recobrem a cadeira, as poltronas e as almofadas. Para conquistar equilíbrio, Gustavo usou alguns recursos: “Optei por móveis baixos, que não obstruem a linha de visão, e, no fundo do ambiente, fiz uma bancada neutra e instalei cortinas brancas. Se uma área tem riqueza de informação, a outra deve ficar mais tímida”.

Toque ousado

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❚ “A sala de TV tem muitos dos mimos que ganhei. Tudo em ordem, parecendo flutuar nas prateleiras metálicas”, aponta o arquiteto. Repare como os livros foram dispostos por ordem de cor, formando um degradê. 

❚ A ideia da parede rosa veio como um desafio pessoal. “Queria algo alegre, divertido. Rosa é considerado cor de menina, pueril, então me propus criar uma versão madura. Daí a opção por esse tom mais denso, quase fechado.”

Sempre juntos

❚ A pintura rosa se estende até a parede vizinha, e o volume colorido demarca, assim, a integração entre os três trechos da sala: estar, TV e jantar. 

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❚ Neste último, aliás, fica um dos xodós do arquiteto: a geladeira comprada pela avó em 1929 (à esq. na foto) e que funciona até hoje. 

❚ Outro elemento queridinho é a mesa redonda. “É o formato mais democrático – todos se sentam equidistantes do centro, e é só apertar que cabe mais um”, diz.

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