5 dicas de especialista para integrar as salas à cozinha
Confira as soluções criativas do projeto da arquiteta paulistana Viviane Gobbato que deram personalidade e um ar moderno aos ambientes unidos
1. Cimento queimado sem limites
O revestimento escolhido para a parede da TV sobe pelo teto e ainda cobre as prateleiras. “A ideia foi conquistar um visual contínuo, além da sensação de um pé-direito mais alto”, diz a arquiteta.
2. Móveis despretensiosos
Nada de marcenaria na sala, pois esse recurso encareceria o orçamento. Sendo assim, Viviane abriu mão de um tradicional rack com painel e bolou uma composição simples com duas grandes prateleiras. “O resultado é similar e minimalista”, explica.
3. Tudo integrado e bem marcado
O estar foi dividido em duas salas: uma de TV e outra que funciona como um canto de leitura. Para setorizá-las, entraram em cena dois tapetes de formatos diferentes. “Para o home theater, apostamos em um maior e mais imponente”, comenta a profissional. Ao lado, um modelo redondo demarca a área menor. A cozinha também fica à mostra, porém de um jeito diferente – os moradores pediram uma cozinha americana, mas, como não havia espaço para a montagem de um balcão, a saída foi eliminar a porta e abrir ainda mais o vão. A viga do teto e a diferença dos acabamentos do piso delimitam os ambientes. Ao mesmo tempo, para amarrar o projeto, alguns elementos se repetem, como o tom de cinza do gabinete da pia (o mesmo das mesinhas do estar) e o da madeira peroba do módulo aberto (que também está na mesa de centro e no piso da sala).
4. De muitas formas
A mescla de elementos geométricos chama a atenção. “Quis trazer versatilidade e dinamismo ao projeto”, aponta Viviane. As linhas retas estão presentes na maior parte dos móveis e na estampa do tapete, que casa com o desenho de espinha de peixe do revestimento do chão. Em contrapartida, o formato redondo das mesinhas de apoio e o do tapete menor quebra essa monotonia.
5. Materiais atuais
Seguindo uma proposta contemporânea, a arquiteta apostou na composição de cimento queimado, metal (nos pés das mesas e nas luminárias) e cerâmica branca (no piso e paredes da cozinha). A base neutra é infalível, mas pediu boa dose de madeira para aquecer a ambientação.