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Revolue mistura arte clássica e de rua com exposições ousadas pelo mundo

Artista plástico brasileiro conquista Nova Iorque e Hong Kong

Por Da Redação
23 jun 2022, 08h32
artista plástico revolue
Rodando o mundo com suas obras, Revolue encontra em São Paulo a sua inspiração.  (Revolue/Divulgação)
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De São Paulo para o mundo: Revolue é um artista que desenvolveu um estilo pessoal que resulta na mistura entre arte de rua e abordagem clássica. Reconhecido internacionalmente, o brasileiro apresenta uma trajetória de mais de 20 anos criando e explorando técnicas, que aguçam os sentidos e desafiam a imaginação de quem admira suas obras.

Tanta ousadia já rendeu exposições mundo afora, tanto que o artista celebra duas exposições simultâneas nas badaladas cidades de Nova Iorque e Hong Kong. “Cada país tem sua particularidade na observação e entendimento. Eu gosto de deixar o público livre para pensar o que quiser, mas é nítida a diferença de absorção. O novaiorquino, por ter uma cultura artística histórica mais voltada ao POP ART, se relaciona de uma forma visual diferente de outras partes do mundo. Já na Ásia, por todo movimento cultural não só das pinturas tradicionais orientais que são milenares até os desenhos animados, ilustrações e animações de hoje em dia, com certeza, a leitura se faz de maneira diferente e de forma única”, explica o artista.

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“Cada país tem sua particularidade na observação e entendimento”. (Revolue/Divulgação)

Visionário, adotou técnicas mistas que vão desde a pintura a óleo até elementos menos tradicionais, como giz de cera e spray. Suas obras expressivas retratam as nuances da caótica natureza humana em contraste com o cenário urbano – e o seu local predileto para criar tudo isso é a capital paulista.

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(Revolue/Divulgação)
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“É um orgulho de poder levar tudo que aprendi aqui para outros lugares. Eu escolho São Paulo para estar e criar, pois é aqui que eu tiro a inspiração para as minhas criações. Uma cidade urbana como essa, as atitudes, expressões e todo comportamento é o que uso como ponto de partida para meu processo criativo. Essa mistura caótica é o que me trouxe a minha identidade artística e isso que vejo que as pessoas se identificam lá fora. Eles sentem que ‘parece’ a cidade deles, mas com um estilo próprio, vindo obviamente da chamada terra da garoa”, fala.

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“Eu digo que o brasileiro que fala isso entende de arte, SIM! Arte é o que a gente bate o olho e sente algo diferente”. (Revolue/Divulgação)

Revolue acredita que o Brasil é ilimitado para a arte: “Aqui eu vejo a particularidade na interação. Por ser daqui, vejo uma forma diferente de abordagem, seja de alguém culturalmente mais estudiosos quanto a arte, como alguém que só aprecia. É normal alguém vir e falar que não entende de arte, mas gosta disso ou daquilo. Então eu digo que o brasileiro que fala isso entende de arte, SIM! Arte é o que a gente bate o olho e sente algo diferente. Algo que nos inspira de uma forma que não conseguimos descrever”.

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Durante o período na terra natal, o artista já fez experiências com colecionadores levando a eles seu processo de criação, de maneira exclusiva. No começo do ano lançou alguns NFTs, a convite da SODA FACTORY da Irlanda e também está finalizando, junto à mesma marca, uma revista digital chamada ANTIPOP. A revista já está na décima edição com uma tiragem impressa limitada a 10 cópias e, Revolue revela que as edições anteriores foram vendidas em poucos minutos.

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“Estamos em processo de evolução e me sinto honrado em fazer parte disso”. (Revolue/Divulgação)

O artista já teve trabalhos em mostras nos principais espaços da arte contemporânea mundial em Nova York, Los Angeles, Amsterdã, Lisboa, Londres, Paris e São Paulo, e, ao longo do ano, vai lançar obras em papel chamada THE MORNING COFFEE ROUTINE, em que, ao acordar, como o próprio nome diz, pinta livre de qualquer pensamento ou assunto.

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“Eu simplesmente faço um copo de café e sento pra começar o meu dia pintando, usando giz-de-cera e canetinha com a cabeça totalmente livre. Esta série sai em formatos A4 em papel Hahnemuhle 190g, ou seja, basta imaginar e agir para se fazer arte. É o que sempre digo: a Monalisa foi pintada em 1503 por DaVinci, portanto ela tem a mesma idade que o Brasil, logo, culturalmente neste ponto, ainda somos muito novos quanto à referência e valoração da arte. A maioria dos últimos colecionadores que compraram obras minhas iniciaram coleções comigo nos últimos cinco a seis anos. Estamos em processo de evolução e me sinto honrado em fazer parte disso”, finaliza. A exposição em Nova York ficou até dia 10 de junho e a da Hong Kong acabou de ser encerrada.

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