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Museu Nacional exibe primeira exposição após incêndio

Das 160 peças expostas, oito foram resgatas nos escombros do incêndio que dizimou o Museu Nacional em setembro de 2018.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 02h25 - Publicado em 17 jan 2019, 10h22

O Museu Nacional lançou nessa quarta-feira (16) sua primeira exposição desde o grave incêndio pelo qual passou em setembro de 2018. A tragédia destruiu cerca de 90% do acervo da instituição, cuja sede é o Palácio de São Cristóvão na Quinta da Boa Vista, antiga residência da família real portuguesa no Rio de Janeiro.

O palácio continua interditado e a nova exposição do Museu Nacional, intitulada Quando Nem Tudo Era Gelo – Novas Descobertas no Continente Antártico, foi montada no Centro Cultural Casa da Moeda. Localizado na Praça da República, esse prédio foi a primeira sede do Museu Nacional, durante o século 19.

A exposição conta com 160 peças do Paleoantar, projeto do Museu Nacional vinculado ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Esse programa existe desde 1982 e realiza pesquisas de campo no continente antártico.

Dentre as peças exibidas, oito foram resgatadas dos escombros do incêndio – incluindo um fragmento de rocha vulcânica e um tronco fossilizado de 70 milhões a 80 milhões de anos.

De acordo com a Agência Brasil, paleontólogo Alexander Kellner, que é diretor do Museu Nacional, informa que outros itens do acervo estão prestes a serem encontrados nos destroços. “Por exemplo, os dentes de tubarão. Tínhamos uma coleção maravilhosa. E estava em uma sala em que ainda não entramos”, revela Kellner.

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A exposição pode ser visitada até o dia 17 de maio. Ela funciona de terça-feira a sábado, das 10 às 16 horas, e aos domingos, das 10 às 15 horas.

Confira algumas imagens da exposição:

Tronco encontrado em pesquisas na Antártica retirado dos escombros (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Representação do ambiente de pesquisas na Antártica (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Peixes da Antártica (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Mandíbula de tubarão (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Fósseis de conchas (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Representação de um mosassauro, lagarto marinho do período Cretáceo, e de um tubarão (Fernando Frazão/Agência Brasil)
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