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8 filmes e séries que abordam a relação de mãe e filha para ver na Netflix

Um aquecimento às vezes divertido, em outros casos emocionante e sempre inspirador para o Dia das Mães

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 16 jan 2020, 14h37 - Publicado em 6 Maio 2018, 18h57
Da esq. para a dir.: Emily (Kelly Bishop), Lorelai (Lauren Graham) e Rory (Alexis Bledel), de Gilmore Girls (Divulgação/Divulgação)
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Relacionamentos entre mães e filhas são intensos. Há as que são melhores amigas e outras que não se dão tão bem assim. Algumas que se veem sempre e outras que estão a muitos quilômetros de distância. Mas uma coisa é certa: via de regra, há muito amor envolvido.

Quando vai chegando o Dia das Mães, muitos sentimentos vêm à tona e um aquecimento cultural é bem-vindo. Por isso, selecionamos seis filmes e duas séries na Netflix que trazem a relação entre mãe e filha como centro ou parte muito importante da história.

Maratonando, dá para ver tudo até o Dia das Mães. Se seu tempo estiver meio curto, escolha os que tenham mais a ver com sua vibe neste momento ou com o relacionamento que você tem ou teve com sua mãe.

Primeiro, os seis filmes

Minha mãe e eu (2016) – drama

O filme já chama a atenção pelo sexteto de protagonistas: Susan Sarandon, Sharon Stone, Selma Blair, Courteney Cox, Mira Sorvino e Christina Ricci. E a história é tão incrível quanto o elenco. Quando se descobre grávida, a fotógrafa Rigby (Selma Blair) decide mudar um pouco o tema de seu trabalho (shows de rock) e começa uma série sobre o relacionamento entre mães e filhas. Ela descobre que mãe podem ser amigas, cúmplices, rivais e até não saber nada uma sobre a outra, mesmo tendo morado na mesma casa por anos. Claro que, no meio disso tudo, ela também passa a ver a sua própria relação com a mãe com outros olhos.

Minhas mães e meu pai (2010) – comédia dramática

Uma ligação de Joni (Mia Wasikowaska) mexe com os sentimentos e com toda a dinâmica de sua família. Filha de um casal de lésbicas (Annette Bening e Julianne Moore), que tiveram dois filhos por meio de inseminação artificial com o sêmen de um mesmo doador, ela é convencida pelo irmão, Laser (Josh Hutcherson), a fazer contato com o pai biológico (Mark Ruffalo). O encontram, gostam dele, o levam para casa e o conflito está armado. Muito do relacionamento com as mães é colocado em discussão. O filme é bem profundo, mas tem alguns momentos de alívio cômico.

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O maior amor do mundo (2016) – comédia

Várias histórias de relacionamentos entre mães e filhas (ou filhos) se entrelaçam neste filme, que tem seu ápice nas comemorações do Dia das Mães dos EUA. Acompanhamos Jesse (Kate Hudson) e Gabi (Sarah Chalke) tendo de lidar com a mãe, que não gosta nada de descobrir que a primeira é casada com um negro e a segunda é lésbica e torna uma visita surpresa um transtorno geral; Sandy (Jennifer Aniston) descobrindo que o ex-marido casou com uma mulher muito mais nova e seus filhos agora terão essa nova influência; Miranda (Julia Roberts), uma jornalista focada no trabalho e que nem pensa em ser mãe, mas tem um passado de maternidade revelado. Um super elenco, percebeu? E o filme é delicioso.

Para sempre Alice (2014) – drama

Ao descobrir que sofre de mal de Alzheimer precoce, Alice (Julianne Moore) precisa repensar toda sua vida. Sua carreira de professora de linguística brilhante fica comprometida e seu relacionamento com a família passa a ser prioridade. Nesse processo, suas fortalezas são o marido, John (Alec Baldwin), e a filha mais nova, Lydia (Kristen Stewart). É um filme super hiper ultra emocionante. Assista com uma caixa de lenços ao seu lado.

Sexta-feira muito louca (2003) – comédia

https://youtu.be/N0YMnqMVgrQ

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Mãe (Jamie Lee Curtis) e filha (Lindsay Lohan) que vivem os conflitos típicos da adolescência trocam de corpo em um lance inesperado e daí surgem situações hilárias, embaraçosas e, no geral, complicadas. Apesar da premissa super manjada, o resultado é um filme engraçadíssimo e que passa muito rápido. Ótimo para assistir quando queremos esquecer um pouco dos problemas da vida real.

Valente / Brave (2012) – aventura/animação

Excelente arqueira desde pequenininha, a princesa Mérida quer desenvolver seus potenciais aventureiros, mas sua mãe quer que ela seja uma dama delicada e case com um dos primogênitos dos três reinos aliados. Em busca de uma saída depois de uma grande briga, ela pede ajuda à bruxa da floresta e acaba transformando a mãe em ursa. É nesse contratempo que as duas percebem que o amor que sentem uma pela outra é maior do que qualquer protocolo real ou birra de adolescente. Animação que não foi feita só para crianças, não.

E agora as duas séries

Gilmore Girls (2000-2007) – comédia dramática

Ao longo de sete temporadas, acompanhamos principalmente a relação entre Lorelai (Lauren Graham) e Rory (Alexis Bledel), mãe e filha jovens, animadas, falantes e viciadas em café. O que move a dinâmica entre as duas é o trivial: relacionamentos amorosos de uma e de outra, questões do dia a dia (trabalho da mãe, estudos da filha) e uma briga aqui, outra ali. No fim, tudo sempre se resolve, porque o amor e a amizade entre elas é maior que tudo. Paralelamente, também acompanhamos a história de Lorelai com a própria mãe, a conservadora Emily (Kelly Bishop) – esta subtrama é bem mais densa.

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E já que você vai ver a série, veja também a continuação de luxo que ela ganhou em quatro episódios: Gilmore Girls – A Year in the Life (2016).

Grey’s Anatomy (2005-atual) – drama

A série gira em torno de Meredith Grey (Ellen Pompeo), que no começo era uma residente e hoje, 14 temporadas depois, é uma das melhores médicas dos EUA. Seus amores, seus amigos e sua família são abordados em todos os detalhes nos episódios, e um relacionamento é chave em sua vida: com a mãe, Ellis (Kate Burton). Aos poucos, vamos percebendo que todas as ações e reações de Meredith são, de alguma forma, ligadas à mãe. Tem negação, superação e transformação nisso tudo. E todas as subtramas são ótimas também. Uma dica: não se apegue muito a nenhum personagem, porque a qualquer momento qualquer um deles pode sair de cena da forma mais dramática possível.

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