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Diretor de ‘Nosso Lar 2’ revela evento assustador nos bastidores

Em entrevista exclusiva à CLAUDIA, Wagner de Assis, Edson Celulari e Fernanda Rodrigues revelam curiosidades inusitadas sobre a produção

Por Kalel Adolfo
7 fev 2024, 10h55

A continuação de “Nosso Lar”, filme espírita baseado na obra “Os Mensageiros” (parte de uma série de livros psicografados por Chico Xavier), já conta com um dos finais de semana de lançamento mais rentáveis das últimas duas décadas (apenas na estreia, a sequência levou 163 mil pessoas às telonas). Neste novo capítulo da franquia, entitulado “Nosso Lar 2: Mensageiros“, acompanhamos os aprendizados espirituais vivenciados pelo espírito de André Luís no pós-vida.

Em pouco menos de duas horas, a produção aborda temáticas como evolução astral, ego espiritual e a necessidade de nos desprendermos de nossas mágoas para seguir em frente — tópicos atemporais, diga-se de passagem.

E em entrevista exclusiva à CLAUDIA, o diretor Wagner de Assis, acompanhado de Edson Celulari e Fernanda Rodrigues, refletiu sobre as motivações por trás desta sequência, além de revelar algumas curiosidades inusitadas de bastidores. Confira:

CLAUDIA: O que te motivou a fazer a continuação 13 anos após o lançamento do primeiro volume? Há alguma mensagem específica que merecia ser contada agora?

Wagner de Assis: Quando eu li toda a série sobre a vida espiritual do André Luís [protagonista], tive algumas certezas e muitas incertezas. Porém, uma das poucas certezas que tive foi a urgência em trazer essas histórias para o cinema. Foi um movimento muito natural. Aliás, ‘Nosso Lar’ e ‘Os Mensageiros’ até parecem um filme só.

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No primeiro, conhecemos a trajetória de vida do André Luís, e no segundo, compreendemos o que ele está aprendendo no mundo espiritual. Então, desde o momento que fui à Federação Espírita pedir os direitos para adaptar ‘Nosso Lar’, também solicitei os direitos para adaptar todos os outros livros deste universo, como ‘Os Mensageiros’, ‘Os Missionários’, ‘Obreiros da Vida Eterna’, ‘Libertação’ e ‘Entre a Terra e o Céu’. São obras muito cinematográficas. Se eu não demorar 13 anos novamente para gravar as continuações, acho que consigo filmar a maioria deles!

Possessão durante as gravações de “Nosso Lar 2

Entrevista de
Uma das figurantes incorporou durante uma sequência ambientada no umbral. (Star Original Productions/Reprodução)

CLAUDIA: Vocês vivenciaram alguma experiência espiritual nos bastidores do filme?

Edson Celulari: Houve um dia em que cheguei no set e identifiquei um cheiro diferente, um perfume de rosas, e eu não sabia o que era. Notei que, em outros dias de filmagem, esse aroma não estava lá. Então, comentei com o Wagner e ele disse: ‘É normal, este aroma é apenas uma manifestação espiritual que se materializa através do perfume’. Também houveram dias em que portas abriram e fecharam sem ninguém estar próximo. De qualquer forma, estávamos tão concentrados nas filmagens, que não nos abalamos. As manifestações sobrenaturais não fugiram do contexto da produção.

Wagner de Assis: Lembro de uma bem marcante! Enquanto filmávamos uma sequência do umbral, a equipe correu até onde eu estava e disse: ‘Olha, acho que temos um problema ali com uma figurante, acreditamos que ela esteja incorporada!’. Fui até lá e disse para o espírito: ‘Se você veio para atrapalhar, saia agora. Se você veio para ajudar, obrigado, mas precisamos continuar a trabalhar’. Então, dei as costas e o espírito foi embora. A menina começou a chorar. Esse é um caso clássico de mediunidade não desenvolvida. A orientamos e indicamos alguns lugares que ela poderia ir. Para mim, o espírito veio para alertá-la para trabalhar essa característica da vida dela.

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Entrevista com elenco de Nosso Lar 2.
Fernanda Rodrigues em “Nosso Lar 2”. (Star Original Productions/Reprodução)

CLAUDIA: Como vocês encaram a finitude da vida? A morte é uma temática espinhosa ou compreensível em seus emocionais?

Fernanda Rodrigues: Essa já foi uma grande questão para mim, algo que eu tinha muito medo de pensar. Durante uma época, sempre que me perguntavam o que eu mais temia, eu respondia: ‘Morte’. Confesso que a maturidade me fez desenvolver muitos conhecimentos que foram suavizando esse tema. Li muitos livros sobre espiritualidade para fazer o filme também. Não posso dizer que estou completamente confortável em pensar na finitude, mas hoje tenho mais embasamento para entender que é algo natural. É a lei da vida e irá acontecer para todos. O problema não é desencarnar, mas sim como iremos lidar com o que acontece depois. Essa é uma das mensagens centrais do filme.

Edson Celulari: É engraçado, pois eu vivi um câncer, tratei, me curei… Mas foi neste momento que me deparei com a tal finitude. Eu acreditava que era muito cedo para eu partir. O que dá uma aflição é a sensação de que há coisas mal resolvidas, despedidas incompletas. Acho que, aos 150 anos, terei feito filmes e personagens o suficiente para conseguir me desprender naturalmente [risos].

Wagner de Assis: A vida é como um filme, e quando ela termina, começa outro. A finitude existe para termos outro recomeço, e vivemos de recomeços. Estejamos onde for, nada acaba. Para mim, mais complicado do que pensar na finitude, é pensar na infinitude. Refletir sobre o peso da eternidade talvez seja mais importante e eficaz nos dias de hoje. É o que estou propondo com os longas.

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