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As 26 melhores músicas de 2015

A redação do M/ Trends votou. Eis o resultado!

Por Lucas Castilho
Atualizado em 11 abr 2024, 17h29 - Publicado em 9 dez 2015, 13h49
Arte: Ilê Machado (/)
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26. Jason Derulo, “Want To Want Me”

Jason Derulo está se arriscando, está ousando com seu falsete (chora, MC Melody), está fazendo pop music. E em algum lugar do globo, assim que ouviu, Justin Timberlake amaldiçoou meio mundo por não ter lançado ele próprio essa joia de música.

25. Karol Conka, “É o Poder”

A expectativa para o novo single de Karol Conká era grande, afinal, a curitibana já tinha quebrado tudo com “Tombei”. Será que ela seria capaz de recriar a mágica? Bem, ela fez melhor!  Em “É o Poder”, ao lado da dupla de produtores Tropkillaz, ela volta com seus versos rápidos e inspirados, mas, diferente do single anterior, a música aqui é mais sofisticada, mais trabalhada. Tudo funciona, principalmente essa sonoridade mais pesada com influências de dancehall e house. Já que é pra tombar!

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24. Major Lazer, “Lean On”

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Se você ligou o rádio nos últimos meses é certo: em algum momento escutou “Lean On”. O combo vocais carismáticos, batida dancehall-pop e clipe com dancinha não poderia ter sido mais certeiro. Sim, não foi o suficiente para conquistar uma indicação ao Grammy, mas fez da parceria entre o Major Lazer (Diplo, Jillionaire, Walshy Fire), DJ Snake e MO a canção mais ouvida no Spotify (+500 milhões de streams) de todos os tempos e, sem dúvida, umas das músicas mais memoráveis – e importantes – de 2015. 

23. Miley Cyrus, “I Get So Scared”

Por trás dessa persona “doidinha”, Miley Cyrus é uma baita artista talentosa. Ex-Disney, sua virada começou no ótimo “Bangerz”, de 2013, e, de surpresa, lançou este ano o psicodélico “Miley And Her Dead Petz”. Disponibilizado gratuitamente pelo SoundCloud, o ábum de 23 faixas, por vezes, soa um pouco confuso, mas por causa de pérolas como “I Get So Scared, produzida pelo Oren Yoel, a audição do álbum não só vale a pena como confirma o que muita gente já sabe: a garota é uma popstar fora da curva.

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22. Tiago Iorc, “Coisa Linda”

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Primeiro single de um álbum como nome estranho (“Troco Likes”), “Coisa Linda” é delicada e poética, perfeita para as rádios e mais perfeita ainda para trilha-sonora de novela. Um dos melhores lançamentos do mainstream do pop nacional em 2015.

21. Years & Years, “Worship”

Vencedores do “Sound of the Year 2015”, espécie de premiação da BBC que já revelou nomes como Sam Smith e Ellie Goulding, o grupo pop logo caiu nas graças dos moderninhos. Também pudera, né? É impossível sair incólume do eletropop bem feito do trio. Além disso, quem resiste aos vocais impecáveis do Olly Alexander?

20. Adele, “When We Were Young”

Nenhuma outra canção do “25” consegue ser tão triste, tão profunda e tão relacionável. Produzida por Tobias Jesso Jr, “When We Were Young”, uma ode aos que ainda sofrem por amores do passado, seria apenas uma boa canção pop, mas na voz da Adele, cheia de camadas e intensidade, se torna uma música perfeita.

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19. James Bay – “Let It Go”

Queridinho dos britânicos, James Bay, vencedor do importante BRIT Awards (aquela premiação que a Madonna caiu!) na categoria escolha da crítica, lançou o álbum “Chaos and the Calm” e rapidamente ocupou as primeiras posições nas paradas de sucesso. Mesma coisa aconteceu com “Let it Go” (não confunda com o clássico homônimo de “Frozen”) que, de tão boa, virou instantaneamente uma das músicas preferidas de cantores de reality shows musicais.

18. Kehlani, “The Way”

Voz da Demi Lovato e atitude agressiva da Rihanna… Kehlani é bem diferente das outras popstars porque ela não que ser um exemplo, ela quer ficar “de boa”, curtir por aí e, ainda bem, fazer música de qualidade. Seu álbum “You Should Be Here”, sucesso de crítica, por exemplo, foi indicadao ao Grammy de melhor projeto R&B e só colocou (ainda mais) a cantora nos holofotes. Tente não se render a “The Way”. 

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17. Fetty Wap, “Trap Queen”

Auto-tune no talo, letra “meio-boa”, vocais não muito inspirados… Tá, a música pode não ser um primor, mas só na primeira vez que você escuta, porque, nossa, ela gruda, hein! Em seu primeiro single, Fatt Wap começou bem: conquistou selo de platina nos Estados Unidos, ficou semanas no Hot 100 da Billboard, tocou em tudo quanto é lugar, mas mais do que isso, talvez, a sua principal contribuição tenha sido trazer o trap para as rádios. E, nossa, que bom!

16. Courtney Barnett – “Pedestrian At Best”

Dona de um dos álbuns mais aclamados de 2015, o “Sometimes I Sit and Think, and Sometimes I Just Sit”, a australiana Courtney Barnett trouxe, também, uma das músicas mais legais do ano. Muito mais do que uma boa canção de rock, é uma boa canção de rock que sabe captar o espírito do tempo, o tal do zeitgeist. É sobre millennials, sobre crise dos vinte e poucos anos… E, logo no começo, ela já manda qual vai ser a pegada: “Eu te amo, eu te odeio, eu estou em cima do muro, tudo depende”. Se identificou? A gente também. 🙂

15. CHVRCHES – “Leave a Trace” 

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Grandes responsáveis por trazer às rádios a sonoridade oitentista, o CHVRCHES sempre falou de amor, mais especificamente de corações partidos. Em “Every Open Eye”, segundo álbum do grupo, eles voltam aos sintetizadores e continuam falando de dor de cotovelo, mas é nítido um amadurecimento. É como diz a letra da música “Make Them Gold”, presente no CD, eles pegaram o que eles tinham de melhor e transformaram em ouro. “Leave a Trace” é a coroação desse processo. 

14. Tame Impala – “Let It Happen”

Sério, tente sair imune dessa “viagem”. E, assim, quando sair, conta o que achou!

13. The Weeknd – “The Hills”

Sombria, “The Hills” não soa como nada que você tenha escutado no rádio antes. A letra? Bem, mais uma vez Abel Tesfaye, o The Weeknd, fala sobre estar chapado… E olha, mesmo assim, a produção R&B ficou por cinco semanas no topo da Billboard e só saiu de lá por motivos de Adele. Talvez por não ser óbvia, talvez por ser simplesmente boa.

12. SILVA, “Júpiter”

O capixaba SILVA cansou da Terra, quer fugir daqui e ir de mala e cuia para Júpiter. Na viagem? O melhor do pop brasileiro dos anos 1980 – que se mostra com o tempo cada vez mais moderno. Sabe aquele tipo de música que fez os nomes de Marina Lima, Kid Abelha e Lulu Santos na década? Pois é e, não por acaso, Lulu é um dos parceiros desse terceiro CD do cantor.

11. Kelela, “Rewind”

Escutar “Rewind” é ser transportada imediatamente para um clube dos anos 1990. Mas, ao contrário do que a afirmação pode sugerir, a música não é datada. É a mistura de sonoridades do passado com o que de melhor o futuro pode oferecer. Boa, Kelela!

10. Jamie XX, “I Know There’s Gonna Be (Good Times)”

2015 foi tão difícil para todo mundo que Jamie XX só quer passar bons momentos, só quer se divertir… Para isso, recrutou Young Thug e Popcann, “sampleou” “Good Times” do Persuasions e fez uma das canções mais feel good do ano. Estavámos precisando, vai!

9. Taylor Swift, “Bad Blood”

Muito além do clipe com orçamento milionário e da suposta briga com Katy Perry, “Bad Blood” é uma ótima canção pop. Produção competente do Max Martin e do Shellback, letra afiada da Taylor e, facilmente, um dos maiores hits de 2015. Precisa de mais o quê?

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8. Alessia Cara, “Here”

Queridinha da Taylor Swift, essa canadense de 18 anos é dona de uma poderosa voz soul muito mais madura do que sua idade entrega. Na delicada “Here”, canção feita especialmente para “pessimistas antissociais”, viajamos através de uma produção minimalista e do bom uso do sample de “Ike’s Rap 2″, do Isaac Hayes (lembra do hit do Portished “Glory Box”?). É top 10 nos Estados Unidos e, em breve, promete tocar com tudo no Brasil.  

7. Gal Costa, “Quando Você Olha Pra Ela”

No ano em que completou 50 anos de carreira, Gal – sempre querendo reinvenção – volta com a pop “Quando Você Olha Pra Ela”, canção escrita por Mallu Magalhães. Radiofônica e agradável, a música traz um balanço entre o novo e o velho e é uma retomada na carreira da cantora para os ritmos tropicais, deixados de lado no modernoso “Recanto”, de 2011. Obviamente, o álbum “Estratosférica” tem muitas outras produções brilhantes, mas é seguro dizer que nenhuma outra consegue fazer jus tão bem ao legado da diva brasileira quanto “QVOPE”. 

6. Kendrick Lamar, “Alright”

Presente no aclamado “To Pimp a Butterfly”, segundo disco do rapper, “Alright” é forte, é sobre esperança e é urgente. É quase como um mantra de que as coisas vão ficar bem, mas também um chamado para todos os desmandos históricos sofridos por negros. Tocando na ferida, a canção política virou um dos símbolos dos protestos norte-americanos que pediam o fim da violência policial contra os negros.

5. Drake, “Hotline Bling”

“Hotline Bling” é tão esperta quanto o seu intérprete que lançou um clipe para que a internet comentasse por semanas. Funcionou. E a cançou grudou. Grudou tanto que não sai mais da cabeça. 

4. Carly Rae Jepsen, “Run Away With Me”

“Run Away With Me” é uma canção tão sofisticada que é até difícil acreditar que veio da mesma pessoa que compôs “Call Me Maybe”. Veja bem, a letra pop fácil de fácil assimilação ainda continua ali, mas é como se a cantora canadense tivesse pegado o melhor da sonoridade oitentista e mixado na canção. Aliás, o álbum “E*MO*TION” inteiro traz um pouco disso. Basicamente sobre o amor em suas mais diferentes formas, o CD é um presente e só comprova que não se deve julgar um artista pelo primeiro sucesso dele.

3. Anitta, “Bang”

Antes de “Bang” – em menor proporção, obviamente -, Anitta era uma espécie de Justin Bieber tupiniquim: odiada nas redes sociais, pouca credibilidade musical e com um sucesso mediano pós-“Show das Poderosas”… Mas o que uma boa música não faz, não é mesmo? Sucedendo “Deixa Ele Chorar”, o single veio sem muito alarde, mas quando chegou! Claro, veio com o respaldo de um clipe incrível dirigido por Giovanni Bianco, mas se a música não fosse de fato ótima, metade do sucesso não teria acontecido. Com refrão pegajoso e produção caprichada de Umberto Tavares e Jeferson Junior, é difícil não se render ao charme de “Bang”.

2. Justin Bieber, “What Do You Mean”

Aquele momento no qual o mundo virou “belieber”! E ei, nem adianta espernear, falar mal, reclamar… “What Do You Mean” é música boa. Ponto. Em algum momento você vai se pegar, sim, cantarolando seja o refrão, seja a pegajosa (e esperta) produção EDM de Diplo e Skrillex. De fácil identificação e escrita pelo próprio Bieber, a canção é uma joia e, além de ser responsável pelo primeiro número 1 do canadense em solo norte-americano (principal mercado de música do mundo), ela apagou, de uma vez por todas, as inúmeras mancadas do ídolo teen da cabeça das pessoas. O cara cresceu e melhor: está produzindo coisa boa, madura, inteligente… Que mudança!

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1. Grimes, “Flesh Without Blood”

Esqueça os milhares de produtores que passam meses pensando no refrão perfeito para tocar loucamente nas rádios. A canadense Claire Boucher, aka Grimes, faz tudo sozinha: escreve, produz, desenha a capa do álbum… O melhor? Faz isso de forma brilhante! Mais millennial do que isso? Mais a cara dos nossos tempos? Impossível. Por isso, ela é nosso número 1.

Até 2016.

 

Segue a nossa playlist!

 

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