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6 motivos que fazem ‘Rocketman’ ser muito melhor que ‘Bohemian Rhapsody’

A comparação entre o filme de Elton John e a da banda Queen é inevitável (ambos tem até o mesmo diretor!), mas 'Rocketman' se sobressai.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 15 jan 2020, 16h57 - Publicado em 30 Maio 2019, 09h51

A espera acabou. A partir desta quinta-feira (30), “Rocketman” finalmente está entre os filmes disponíveis para você assistir nos cinemas. O longa mostra a trajetória de Elton John para além dos palcos, com direito às músicas mais famosas do cantor na voz de Taron Egerton, o ator escolhido para interpretá-lo. Além de retratar a parceria com Bernie Taupin (Jamie Bell), quem compunha as músicas em parceria com ele. Só que a trama também traz o peso de comparação com “Bohemian Rhapsody”, a história do Queen, com foco em Freddie Mercury (Rami Malek).

Esse paralelo entre os dois filmes acontece porque o diretor Dexter Fletcher assumiu as últimas gravações do filme sobre a banda Queen depois da demissão de Bryan Singer e é o nome por trás de Rocketman também. Além disso, os longas mostram duas figuras que fizeram sucesso na mesma época e com histórias semelhantes.

Por isso, o MdeMulher já assistiu ao longa sobre Elton John e separou seis motivos que mostram o porquê de Rocketman ter uma narrativa muito mais intensa do que “Bohemian Rhapsody”. Confira:

1. A dor do Elton John é profunda e vai tocar você também

Já no primeiro trailer divulgado pela Paramount Pictures, algumas cenas revelam que a vida de Elton John por trás dos holofotes não foi glamorosa como muita gente pensa. Na mesma proporção em que o cantor conquista a fama, ele se afunda na bebida, nas drogas, nas compras, na bulimia e, principalmente, na solidão.

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Esse sentimento de estar sozinho mesmo rodeado de um grande público é trabalhado por Taron de um jeito tão intenso que é impossível não se questionar sobre como as pessoas ao redor de Elton não percebiam como ele estava afundando a cada música lançada.

O que no começo parece ser uma história de superação de um menino sem condições de ascender socialmente, começa a mostrar como a ausência de uma rede de apoio em casa machuca e dificulta o processo de entender quem você é. Em especial, de compreender o que você deve aceitar ou não, com o adicional de toda pressão externa do showbiz.

(Paramount Pictures/Divulgação)

2. A sexualidade como deve ser retratada

Quando o filme sobre Freddie Mercury foi lançado em novembro de 2018, o público divergiu sobre como a sexualidade do cantor foi trabalhada. Em algumas salas de cinema, pessoas vaiaram o beijo que o ator Rami Malek dá em outro homem. Já em outros comentários sobre o longa, telespectadores enfatizaram que o fato de Freddie ser bissexual foi muito empalidecido na trama, sendo um desserviço para a comunidade LGBT.

Em Rocketman, o cenário é bem diferente. A sexualidade de Elton é construída com o decorrer dos anos do personagem. Isso significa que o público verá nas telonas o que muitas pessoas passam ao questionarem a própria sexualidade, como dúvidas internas e a negação acompanhada da tentativa de se relacionar com alguém do sexo oposto.

Os altos e baixos do cantor com a descoberta de quem ele é de fato também envolvem cenas de sexo e uso de cocaína. Essa explicitação foi um pedido do próprio Elton, como ele esclarece em uma entrevista ao The Guardian. “Eu não queria um filme cheio de drogas e sexo, mas todo mundo sabe que eu tive um monte deles durante os anos 70 e 80, então não parecia haver muito sentido em fazer um filme que implicava que depois de cada show, eu calmamente voltava para o meu quarto de hotel com apenas um copo de leite quente e uma Bíblia dada por um Gideão como companhia.”

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3. Os atores são MUITO parecidos

Desde o primeiro trailer lançado do longa, os fãs já podiam esperar as diferentes versões de Reginald Kenneth Dwight (o nome de batismo do astro) até chegar ao Elton John do ápice da carreira.

Só que mais do que simplesmente ver que claramente o cantor era talentoso desde cedo, os atores que interpretam Elton John no decorrer da trama merecem uma atenção especial.

Matthew Illesley é o responsável por dar vida a Elton pequeno, enquanto que Kit Connor é quem representa a idade de transição do cantor. Além de eles serem pura fofura, a caracterização na história mostra como Kit poderia ser a evolução de Matthew até chegar em Taron!

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(Karwai Tang / Contributor/Getty Images)

Essa versatilidade de atores e até mesmo de diferentes vozes, já que as crianças também mostram o talento em cena, não são recursos usados pelo filme sobre o Queen. Portanto, pontos para ‘Rocketman’ (de novo!).

4. A avó do Elton vale o seu ingresso

Durante toda a trama, a falta de apoio em casa mesmo no auge da carreira, é um dos motivos que levam Elton John a uma montanha-russa que vai só para baixo. Só que em meio ao caos, uma personagem se destaca e traz um quentinho ao coração: a avó do cantor, Ivy (Gemma Jones).

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É ela quem incentiva e acompanha o cantor desde pequeno, enquanto os pais de Elton estão discutindo por problemas pessoais do casal e até dão a entender de que o jovem é um fardo – assim como o sonho dele.

Ainda que os diálogos entre o cantor e avó não sejam os mais profundos, inclusive pela idade dele na trama quando está em contato com ela, o olhar constante de admiração de Ivy já é o suficiente para se emocionar e fazer a gente refletir sobre o quanto é reconfortante ter alguém que acredita no seu potencial.

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5. É dança que você quer, @?

Enquanto que as perfomances de “Bohemian Rhapsody” ficam por conta de Freddie Mercury, em “Rocketman” há um grande musical embutido na cinebiografia.

Nas interpretações das canções, Elton acaba dividindo a letra com outras figuras importantes da história, como a mãe Sheila (Bryce Dallas Howard) e o pai Stanley (Steven Mackintosh). Isso ajuda a trazer mais emoção para a história e até mesmo a demonstrar subjetivamente a influência da família sobre a vida do cantor. 

Confira o trailer:

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