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5 filmes dirigidos por mulheres negras. Confira

Hoje é aniversário da abolição oficial da escravatura no Brasil

Por Lorraine Moreira
13 Maio 2023, 06h38
Cena de Lion Heart
Lion Heart é filme de Nollywood que está no catalógo da Netflix. (Netflix/Reprodução)
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Em 13 de maio de 1988, com a assinatura da Lei Áurea, houve a abolição oficial da escravatura. A data, para o movimento negro, não é motivo de comemoração: pessoas até então escravizadas no Brasil foram relegadas a própria sorte, sem qualquer apoio para estabelecer uma vida digna. Sabendo disso, trazê-los para a centralidade é mais do que necessário,. Reunimos aqui filmes dirigidos por pessoas negras. 

O dia de Jerusa

Em O dia de Jerusa, a personagem principal revisita memórias, identidades e afetos ao encontrar Sílvia (Débora Marçal), uma pesquisadora de opinião. Entre solidão, cumplicidade e felicidade, as emoções são postas frente a frente.

Café com canela

Margarida (Valdinéia Soriano) vive isolada da sociedade depois de ter perdido seu filho. Sem contato com amigos ou pessoas próximas, tem sua história transformada quando Violeta (Aline Brunne) bate à sua porta para devolver luz a quem foi tão importante para ela na juventude.

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Amor maldito

Considerado o primeiro longa brasileiro com temática inteiramente lésbica e dirigido por uma negra no cinema nacional, o filme conta a história de duas mulheres, Fernanda, uma executiva, e Sueli, uma ex-miss, que se apaixonam e decidem morar juntas. Depois desta segunda se cansar do relacionamento amoroso, ela tem um caso e engravida de um jornalista, que a abandona. Desesperada, comete suicídio. Agora, Fernanda é acusada de homicídio.

Cena de Amor Maldito
Amor Maldito foi primeiro filme dirigido por uma mulher negra no Brasil (Amor Maldito/Reprodução)

Lion Heart

Pertencente ao Nollywood, a indústria cinematográfica da Nigéria, é uma comédia que narra a história de uma executiva que trabalha na empresa do pai, a Lionheart Transport. Trazer lucros e lidar com problemas complexos não é uma dificuldade para ela, pelo menos até seu pai adoecer e seu tio, nada competente, assumir a companhia. Depois disso, a personagem precisa ajudá-lo para salvar a organização da falência.

Kbela

O curta-metragem fala sobre o racismo vivido rotineiramente por mulheres negras, que descobrem a força ancestral de seus cabelos crespos conforme o tempo passa. Em 2017, durante a premiação Diáspora Africana da Academia Africana de Cinema (AMAA Awards), foi considerado o melhor curta.

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