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Sofia Menegon é feminista, idealizadora da podcast Louva a Deusa e consultora em relacionamento e sexualidade
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Como montar a cesta de Dia dos Namorados perfeita

Que para além de flores, jantar à luz de velas e óleos afrodisíacos, esse dia seja regado à segurança, sinceridade e espaço

Por Sofia Menegon
9 jun 2022, 08h33

Nunca montei uma cesta de Dia dos Namorados, pelo menos não que eu me lembre. Mas, vi tanta gente procurando dicas de presente para a data, que fiquei pensando como seria um presente que realmente pudesse substancializar uma relação. Resolvi compartilhar, então, a minha versão de cesta perfeita. 

Para começar, no fundo da cesta, como decoração, eu colocaria o amor. Sim, porque o amor é a parte que enche os olhos e faz a relação ter bossa, brilho  e cor, mas não é nem de longe aquilo que realmente dá corpo a ela. Sem amor, fica sem graça. Mas quando o relacionamento só tem amor, fica vazio e deixa de fazer sentido.

Atrás, é sempre interessante dispor o que tem maior volume. Por isso, já poria potes enormes de paciência e de comunicação assertiva. Não é possível viver à dois (ou a quantos forem) sem paciência. Todo encontro entre seres humanos, que dure mais do que poucas horas, implica em conflitos, discordâncias, divergências de opiniões sobre grandes coisas e pequenas também. Esse combo pede paciência para não abandonarmos o barco no primeiro desentendimento.

Mas de nada adianta a paciência se não é possível comunicar os incômodos, as necessidades, as demandas. É preciso falar de forma que o outro consiga entender. É preciso ouvir também. O que nos leva aos próximos itens da cesta: dedicação e acolhimento.

Esses iriam em recipientes com válvula de spray, sabe? Assim, naquelas fases preguiçosas, em que a gente não tem vontade de fazer nada, ou quando tem tanta coisa pra fazer que não dá tempo de olhar pra parceria, seria só pulverizar pelo corpo, pela sala, por todo canto. Sejamos francas, às vezes a relação não é prioridade. Mas o mínimo de dedicação é necessário e, quando não há tempo para isso, acolher-se e acolher a frustração da parceria pode ser essencial.

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Mas e o desejo, os encontros à dois (ou mais), os presentinhos materiais, carinho e afins? Colocaria todos embrulhadinhos em papéis laminados coloridos, como se fossem bombons. Assim a gente poderia escolher o que está com vontade, sem precisar abrir tudo de uma vez. Um docinho prazeroso que coloca logo um sorriso no rosto.

Ah, sim. Quase me esqueci do mais importante: deixar espaço na cesta. Espaço para que cada um seja quem é, espaço para que a relação se desenvolva e se transforme, espaço para aquilo que a gente nem sabe que falta, mas uma hora descobre. Nada cresce sem que tenha espaço para isso. 

Que para além de flores, jantar à luz de velas e óleos afrodisíacos, esse Dia dos Namorados seja regado à segurança, sinceridade e espaço.

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