Enjoada do seu treino? Conheça a aula que une danças urbanas e funcional
A colunista Flavia Viana fala sobre a aula de HIIT the Beat, que pode ser praticada por todos, inclusive por quem nunca dançou
Novos tempos para a dança. Antigamente, quando falávamos sobre ela, a primeira associação era com o balé clássico ou jazz. Mas hoje novos ritmos e modalidades surgem para inclusive termos ainda mais opções para fazermos boas aulas, nos divertimos e fazermos bem ao nosso corpo e à nossa saúde.
Sou do balé clássico e também do moderno, mas há algum tempo tenho me rendido a novas oportunidades de praticar modalidades diferenciadas, saindo muito da minha zona de conforto.
A convite do educador físico e empresário referência no país no mercado fitness de luxo, Rodrigo Sangion, fui experimentar e conhecer uma aula inédita no Brasil: a HIIT the Beat, que a Les Cinq Gym oferece com exclusividade na cidade de São Paulo.
“Já virou uma espécie de tradição a academia apresentar algo inédito, que seja relevante no mundo. Criamos essa expectativa nos alunos desde que abrimos as portas, há quase sete anos. Portanto, não podemos decepcionar. E tenho certeza que a HIIT the Beat vai ser mais um sucesso, mostrando uma nova possibilidade de exercícios, até para aqueles que nunca se aventuram pelas aulas mais dançantes, digamos assim”, diz Rodrigo Sangion, CEO e proprietário da Les Cinq Gym.
O ambiente faz parte de toda a proposta, algo inspirador e agradável que nos faz querer ficar ali por horas praticando. A aula é dada pelo professor Waldyr Maciel, o único formado e certificado no Brasil para ensinar a HIIT the Beat, uma aula ritmada de exercícios funcionais, originárias da breakletics – HIIT the beat.
Ela foi desenvolvida pelo breakdancer e cientista do esporte alemão, Peter Sowinski, conhecido como Petair. Dançarino há 17 anos, ele mesclou elementos do hip hop com uma série de exercícios bastante conhecidos, como burpee, pranchas, agachamentos, deslocamentos laterais e chutes.
Eles são realizados na sequência, em blocos de coreografias. Tudo, obviamente, ao ritmo dos estilos musicais que embalam as chamadas danças de rua, como funk, hip hop, eletro ou break beats.
“Sempre são apresentados dois tipos de coreografias, uma básica e outra avançada, para uma mesma sequência de exercícios. O aluno executa a que for mais confortável. E, à medida que vai evoluindo, passa para as partes desafiadoras”, diz Waldyr Maciel, coordenador técnico do espaço.
Sem dúvida, eles acertaram na escolha. A receptividade foi incrível e as pessoas adoraram, inclusive eu!
“Temos a premissa de lançar sempre algo que seja exclusivo. A receptividade das pessoas foi muito bacana. Primeiro eu acho que pensam: Será que eu vou conseguir fazer? Mas todo mundo adorou, principalmente porque as pessoas gastam 500 calorias entre 30 e 45 minutos de aula, que, além de animada, é motivacional e dá resultado”, explica Sangion.
O objetivo é trabalhar, de maneira mais lúdica, grande parte das habilidades físicas: condicionamento cardiorrespiratório – o que também acaba favorecendo o emagrecimento –, equilíbrio, mobilidade, coordenação motora, força, resistência e flexibilidade muscular.
Falando assim parece difícil e complicado, mas não é! O Waldyr além de certificado, que é algo muito seguro e primordial, ele ensina com um passo a passo didático e muito gostoso, fazendo você se divertir e se desafiar de maneira saudável o tempo todo.
A nova modalidade pode ser feita e praticada por pessoas dos mais diferentes tipos de aptidão física e não é preciso ter nenhuma experiência anterior com dança.
Maciel se preparou durante um ano, fazendo vários testes online, teóricos e práticos, com a equipe alemã responsável pela divulgação do método.
“Tudo começou na pandemia. A fim de oferecer algo diferenciado, útil e que pudesse motivar os alunos que estavam trancados em casa. Assim, passei a pesquisar novas aulas pelo mundo, descobri a breakletics e apresentei alguns movimentos nas minhas aulas. Como a aprovação foi geral, mergulhei mais a fundo na metodologia”, diz ele.
Para quem gosta de exercícios funcionais com ritmo e animação, eu recomendo. Afinal, você de fato sai da aula exausta, mas com uma vontade enorme de fazer a próxima para sair dos movimentos básicos e passar para os mais avançados.
No meu caso que tenho familiaridade com a dança e ritmos variados há anos, tive que me esforçar mais na parte funcional, além de experimentar todos os níveis da modalidade. O Waldyr não me poupou não (risos)! Mas adorei o desafio. Recomendo, porque faz muito bem ao corpo e à mente. A satisfação é impagável!