5 filmes que discutem a relação entre pais e filhos
Uma seleção de filmes que exaltam o amor e as brigas entre pais e filhos
Se tem uma relação que é complexa é aquela entre pais e filhos. Claro que para a maioria não falta amor, mas, como todo percurso, tem seus obstáculos e períodos difíceis. Em outras palavras: todo mundo briga com pai ou mãe, faz as pazes, chora, abraça, sai pra jantar e dali um tempo discute de novo. O cinema, obviamente, leva essa realidade para a telona, mas com histórias que ganham uma pitada de humor ou de drama extra. Chegando esse final de ano, um momento mais sentimental, lembrei desses filmes que trazem boas mensagens e fazem a gente repensar aquele momentinho de falta de paciência para aguentar um ao outro. Vale a pena ver, rir ou dar aquela choradinha leve. A seleção é boa para o final do domingo! Aproveite!
Adeus, Lenin
Esse filme alemão de 2004 mistura história à afeto. Alexander (Daniel Brühl) e a mãe, a Sra. Kerner (Katrin Sab), vivem na Alemanha Oriental, governada pelo regime socialista. Pouco antes da queda do Muro de Berlim, que separa a capital em duas partes, a Sra. Kerner entra em coma. Quando ela acorda, o regime capitalista já está instituído, as cidades estão unificadas e muita coisa mudou. Com medo que a mãe não aguente o choque, Daniel faz de tudo para fingir que eles ainda estão na Berlim Oriental de antes. Ele chega ao ponto de produzir programas para que ela possa assistir TV sem estranhar. O cuidado dele com a mãe é doce de ver, mas a iniciativa está fadada a dar errado, né?
Terapia do Amor
Uma Thurman é Rafi Gardet, uma mulher de 37 anos que não quer se envolver em complicados relacionamentos amorosos. Ela trata as tentativas frustradas com sua terapeuta Lisa Metzger (Meryl Streep). Entretanto, quando menos espera, se apaixona pelo pintor David Bloomberg (Bryan Greenberg). Mas a influência da mãe de David no relacionamento pesa. Ela é contra a união dos dois e faz de tudo para intervir. Vai dizer que você nunca ouviu falar de uma mãe assim?
Para Sempre Alice
A renomada professora Alice Howland, vivida por Julianne Moore, parece ter a vida perfeita. Ela é reconhecida em sua carreira, tem um casamento feliz e três filhos. Entretanto, enquanto os dois filhos mais velhos já estão com a vida encaminhada, a caçula Lydia parece estar confusa com os próximos passos. Ela se mudou para a Califórnia (bem longe dos pais, que vivem em Nova York) para tentar a carreira de atriz, mas sem muito sucesso. Além disso, Lydia costuma se dar melhor com o pai, por achar que a mãe interfere muito na vida dela. Só que, quando Alice começa a sofrer com os sintomas de Alzheimer precoce, é Lydia quem se dispõe a ajudar e a relação das duas muda completamente. Vale alertar que esse é bem triste!
Que Horas Ela Volta?
Esse filme trata de muitas questões, eu sei! Mas acho que, no fundo, tem destaque a relação da mãe com o filho. Tanto da Val (Regina Casé) com a Jéssica (Camila Márdila) quanto da Barbara (Karine Teles) com o Fabinho (Michel Joelsas). Tudo ali é conflito, mas, no fundo, também é amor. É meio que a essência das relações modernas entre pais e filhos: cheia de discordâncias, mas com carinho e preocupação, no fundo. Outra coisa que eu gosto de destacar: como os filhos também fazem os pais se questionarem e mudarem, ou seja, a educação pode vir dos dois lados.
Tudo em Família
Aviso desde já: esse filme é daqueles que você começa dando risada e acaba chorando. Sarah Jessica Parker é Meredith Morton, uma executiva de Nova York séria e determinada. Ela vai conhecer a família do namorado Everett (Dermot Mulroney) no feriado do Natal. A família Stone é completamente antagônica à ela, especialmente a mãe, Sybil, vivida por Diane Keaton. Com tantas diferenças, a tensão cresce e as brigas também. No meio disso tudo, um dos irmãos de Everett, Ben (Luke Wilson) começa a criar outro tipo de sentimento pela moça. A casa cheia e as opiniões fortes geram confusões, mas, no fim, uma notícia triste traz a união e faz repensar o que realmente importa. Prepare os lencinhos.