Casamento de fachada com casa em Angra ou cair na pindaíba?
Vale a pena manter um casamento de fachada por conta de benefícios financeiros?
Tenho um monte de amigas 50+, muitas peruas, que mantem um casamento de fachada por causa de benefícios que o marido dá. Casa em Angra, massagens, botox, empregados, academia, jantarzinhos, joias, bolsas, e quando podiam viajar – Dubai, Seicheles, Trancoso.
Por fora, casal margarina, família feliz. Filhos nutridos, sorriso invisalign, aparência 20 anos mais jovem. Por dentro? Não sei nem nomear. Gente infeliz, dependente de remédios, viciadas em terapeutas e magérrimas de bolinhas. Aquelas peruas não podem ser felizes.
Quando eu – na cara de pau – questiono se vale a pena aquela vida – elas nem querem pensar o que seria andar de BRT, viver na planilha, ter apenas 5 sapatos e 10 looks. Mudar o jogo agora? Viveram uma vida toda no nababo, só na maciota e ralar agora? Fora as que descem do salto alto e fazem bolo para fora, viram empreendedoras, depilam a perna em casa, não pintam mais raiz e nunca mais regime – só se for subindo e descendo as escadas do prédio.
E nessa loucura em que se tornou o mundo, muitas querem continuar com suas benesses e pensar na vida real depois. Todos famintos, histéricos, sem trabalho e elas vão perder a casa de Angra?
Quero, sinceramente que você leitora me diga se essas dondocas precisam se libertar ou se escravizadas estamos nós, mulheres maravilhas que matamos um leão por dia achando que estamos livres de um cinturão? Cartas para a redação.