VI Prêmio CASA CLAUDIA Design de Interiores: o melhor de Mostras de Decoração
Qual dos finalistas da categoria Mostras de Decoração levou o VI Prêmio CASA CLAUDIA Design de Interiores? Revelamos abaixo
Brasilidade em sua essência
Batizado Espaço Brasil Pau a Pique, este projeto para a Casa Cor São Paulo 2015 já indicava que o visitante encontraria referências à centenária técnica de construção de paredes. Com foco na cultura de nosso país, o arquiteto valorizou móveis e obras de talentos nacionais, como Vik Muniz, Rodrigo Petrella e Luciana Napchan, autores das fotos no living, e Sergio Rodrigues, designer da icônica poltrona Chifruda (acima, à dir.). No piso, o tapete, tecido por artesãos nepaleses, cativou pela beleza.
Nas curvas do design
Sem obviedade para abordar a história do mobiliário moderno, o Living do Colecionador Brasileiro, projeto da arquiteta Flávia Gerab El Tayar para a Casa Cor São Paulo 2015, mostra que a competência do design nacional segue até os dias de hoje. Peças de nomes como Joaquim Tenreiro, Sergio Rodrigues e Oscar Niemeyer compõem o espaço junto a outras de estrangeiros erradicados no Brasil, como Carlo Hauner, Gregori Warchavchik e Martin Eisler. A ponte com o presente é feita com as mesas do estúdio Nada Se Leva.
Por momentos acolhedores
Concebida por Dado Castello Branco para a Casa Cor São Paulo 2015, a Casa Flamboyant privilegia o uso de materiais naturais. Com foco na paisagem que a envolve, predominam os fechamentos com vidro em todos os cômodos do projeto. No living, a privacidade é mantida por meio de cortinas de gaze de linho, que permitem a passagem de luz natural. O conforto salta aos olhos com o sofá e a poltrona Jangada, de Jean Gillon, além do tapete de lã do Afeganistão. A obra na parede leva a assinatura de Vik Muniz.
A capacidade de ser plural
Inspirado na maneira como a cultura nacional absorve influências de diferentes países, o arquiteto Pedro Lázaro deu vida à Sala Central na Casa Cor Minas Gerais 2015. Obras de sua coleção pessoal preenchem as paredes, à exceção da entrada, com persianas vermelhas – a escolha da cor está associada aos tons do entardecer na região. No piso de ladrilho hidráulico, algumas peças com círculos cumprem o papel de tapete. A mesma forma geométrica surge nas mesas de centro. Ao fundo, aparador desenhado por Isay Weinfeld.
Resgate da simplicidade
Inspirada na casinha existente no local, Marina Linhares imprimiu conceitos como integração, convívio e funcionalidade ao espaço batizado A Casa da Gente, na Casa Cor São Paulo 2015. As escolhas dos revestimentos e das peças decorativas prezam o requinte sem ostentação. Impossível não se sentir acolhido neste reduto, ditado pela paleta neutra. Sobre o tapete de tear manual estão organizadas as convidativas salas de estar e jantar, com móveis de designers brasileiros.
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