Reforma integra espaços em apartamento de 62 m2 em Belo Horizonte
Ao fim da obra, a moradora realizou o desejo de deixar o apê mais acolhedor e, ainda, ganhou um mobiliário que expõe com graça seus queridos objetos.
A rotina de trabalho é intensa, e as horas de sossego, raras. Era preciso aproveitá-las melhor, e, por isso, a analista de sistemas Aparecida Francisco decidiu investir na reforma do apartamento em que já vivia há cinco anos, em Belo Horizonte, para transformá-lo num lugar mais acolhedor, capaz de fazê-la desacelerar. “Como o imóvel tem pouco espaço, eu me sentia presa. Adoro fcar em casa e precisava de ambientes menos confinados, com uma atmosfera tranquila e reconfortante”, conta. Na internet, ela pesquisou nomes de arquitetos até deparar com o portfólio de Nara Cunha. “Consultei outros três escritórios, mas, só com ela, rolou empatia imediata”, explica. Coube à profissional traduzir a lista de sonhos num projeto que ampliou a planta ao máximo, criando áreas de estar, receber e um charmoso canto para o computador. “Retirei a parede de um dos quartos, abrindo-o para a sala, o que deixou o ambiente de convívio maior”, fala a arquiteta. A alegria veio com os pontos de cor distribuídos pela elegante decoração de base neutra. “Tirei partido dos muitos livros e objetos da moradora na nova fase do apartamento. Acho bacana mantê-los à mostra, pois trazem boas recordações”, diz Nara.
Um dos destaques do projeto é o acervo de obras de arte e peças de artesanato que dão vida às paredes e à estante. “Sempre gostei de ir a museus e galerias. Mas, antes, colecionava somente no coração. Pensava que telas e gravuras eram algo para quem tem muito dinheiro. Durante nossas conversas, Nara me mostrou que eu poderia comprá-las, desde que priorizasse isso em meu orçamento. Assim, consegui descobrir a poesia das artes plásticas”, afirma Aparecida, agora uma feliz colecionadora.