Por dentro da nova cidade do Mercado Livre
Um ano depois do início das obras, a nova sede do Mercado Livre abriu suas portas
O novo espaço do Mercado Livre, com 33.000 metros quadrados, foi apelidado de Melicidade. Meli é a sigla pela qual a companhia é negociada na bolsa Nasdaq, desde o seu IPO em 2007. Cidade porque essa é a ideia da companhia para a nova sede. Aqui dentro, há um auditório para 200 pessoas, 140 salas de reunião, 11 salas de treinamento, além de benefícios como academia e manicure. Na foto, o espaço de café e convivência, bem no centro do ambiente de trabalho. A empresa investiu R$ 105 milhões na sua nova sede.
Antes, os funcionários estavam divididos entre três prédios diferentes em Alphaville, São Paulo, o que prejudicava a comunicação e integração entre as áreas. Além disso, não havia mais espaço para expandir. Por isso, há cerca de dois anos Helisson Lemos, presidente do Mercado Livre no Brasil, começou a sonhar com um espaço maior e que desse conta de todos seus planos.
Veja nas fotos o resultado desse projeto:
Sombra e água fresca
O escritório ocupa 17.000 metros quadrados de um total de 33.000 metros quadrados do terreno. O resto é dedicado ao estacionamento e ao jardim, com muitas árvores e redes para o descanso dos funcionários.
Vitrine para fora
O auditório fica bem na entrada do edifício, para ser usado em eventos externos. A capacidade é de 200 pessoas.
Encontros com clientes
Ao lado do auditório, estão algumas salas de reunião circulares. A ideia é trazer clientes, parceiros e fornecedores para dentro do ambiente da companhia. “Queremos trazer todos os players para dentro da nossa casa, para trabalharmos de forma integrada”, afirmou Helisson Lemos, presidente do Mercado Livre no Brasil.
Língua afiada
No lobby há também cômodos para o ensino de idiomas, que é oferecido aos funcionários.
Investimento na reforma
O local da sede, em Osasco, era um grande galpão industrial. Para reformar o espaço e dar uma aparência moderna, foram investidos R$ 105 milhões. Cerca de 260 fornecedores e 1.500 trabalhadores ergueram a nova casa da empresa de comércio eletrônico. O grande investimento no Brasil tem um motivo: o país é responsável por metade de todas as receitas da companhia.
Inspiração internacional, toque brasileiro
O espaço é inspirado nas empresas do Vale do Silício. Facebook, Apple e Tesla são algumas das empresas que têm sedes tão grandes que são chamadas de campus.Diversos executivos viajaram até a Califórnia, nos Estados Unidos, para conhecer essas empresas de perto. No entanto, deixaram o projeto bem brasileiro, diz Stelleo Tolda, vice-presidente executivo e COO da empresa, como a preocupação com a sustentabilidade.
Divisão de trabalho
Todo o ambiente é um grande galpão aberto, bem semelhante à nova sede do Facebook. Para dividir, de forma simbólica, as equipes de trabalho, a empresa nomeou cada uma a partir de um nome de cidade brasileira. Vitória, Rio de Janeiro, Oiapoque e Chuí são alguns dos exemplos de municípios presentes dentro da cidade Mercado Livre. Os nomes foram escolhidos por meio de um concurso interno entre os funcionários.
Trabalho em equipe
Lugares para trabalhar em conjunto é o que não falta: são 11 salas de treinamento e 140 salas de reunião espalhadas por todo o complexo.Na foto está um desses ambientes.
Luz do sol
O ambiente foi projetado para permitir a entrada de luz natural. Além disso, todas as 2.800 lâmpadas são de LED, o que reduz em até 75% o uso de energia. Para ser ainda mais sustentável, a empresa instalou 2.000 painéis fotovoltaicos para capturar energia solar. Em dias de sol, a energia solar corresponde a 50% de tudo o que é gasto no complexo. Ela ainda possui um programa de reciclagem e reutiliza 80% de toda água da chuva, com ajuda de 4 tanques de reuso. Na foto, parte da biblioteca, lugar para estudo e concentração.
Anúncios e esportes
Além de servir como uma escada para os mezaninos, essa estrutura também age como arquibancada. É aqui que a empresa faz comunicados a seus funcionários, usando dois grandes telões como apoio. Em dias normais, as telas exibem programas de televisão e até jogos da Olimpíada.
Encontros informais
Há salas de reunião circulares espalhadas por todo o galpão. Elas são revestidas de madeira e são cobertas de plantas. Esteticamente iguais, o que muda nas salas é o mobiliário. Há espaços com mesas e projetores e há ambientes mais relaxados, como é o caso dessa sala com poltronas penduradas do teto.
Toque de artista
Na foto, está um dos armários usados pelas pessoas para guardar pertences, deixando o espaço de trabalho mais livre. Para decorar toda a sede, a empresa convidou quatro artistas plásticos, que deixaram suas marcas no mobiliário e em diversos painés. Timoteo Lacroze, Rimón Guimarães, Mart Aire e João Lelo foram os responsáveis por dar cor ao ambiente.
Lazer no trabalho
Além das áreas de trabalho, a nova sede também incorporou espaços de lazer. O galpão ao lado é exclusivamente reservado ao tempo livre dos funcionários e é chamado de Meli Mall. Aqui, ficam o salão de jogos, consultórios médicos, sala de massagem, manicure, academias e o refeitório.
Para ficar em forma
O funcionário pode escolher entre dois espaços de academia para se exercitar. De um lado estão os exercícios aeróbicos e, do outro, aparelhos voltados para musculação.
Na ponta dos dedos
O Meli Mall tem espaço para manicures, consultório médico, atendimento de nutricionista e uma sala para massagem.