Plantas que fazem bonito na entrada de casa e na calçada
Conheça algumas espécies e saiba como cuidar delas – mas não deixe de conferir os prós e contras de plantá-las em áreas públicas.
Arborização urbana é coisa séria. Seja nos parques e nas praças, seja espremida entre as vias asfaltadas, a cobertura verde é fator primordial para a qualidade de vida nas cidades. E não só pelo papel de purificar o ar como ainda pela capacidade de atenuar o calor retido pelo calçamento, ajudar no escoamento da água da chuva, proporcionar sombra aos pedestres e embelezar a paisagem – convenhamos, um item dos mais importantes para alguém se sentir bem no lugar onde vive. Nos últimos anos, porém, governos municipais voltaram sua atenção às espécies que brotam em espaços públicos, impondo regras rígidas para plantio e manutenção. Em São Paulo, o Manual Técnico de Arborização Urbana, de 2005, foi complementado, em 2012, pela Lei n.º 15.442, que estabelece padrões também para os passeios de imóveis privados, com foco em acessibilidade e segurança. Desde então, compete unicamente à prefeitura paulistana plantar ou podar árvores. Para a população, resta a alternativa de planejar calçadas com faixas ajardinadas somente se o verde não obstruir a passagem (a cartilha está aqui). Mesmo quem mora em municípios onde a legislação não é tão rígida deve ficar atento ao escolher a espécie que vai sombrear a via – algumas têm potencial para causar muita dor de cabeça ao responsável pela propriedade. Há de plantas com espinhos, que podem arranhar a pele dos transeuntes e danificar a pintura dos carros, a árvores que caem com facilidade. “As que crescem muito rápido têm caule de madeira mole, pouco resistente ao vento e à chuva forte”, alerta a arquiteta paisagista Caterina Poli, de São Paulo. A pedido de CASA CLAUDIA, ela analisou algumas das plantas vistas nas ruas da cidade – e explica, tim-tim por tim-tim, as que mais se ajustam à rotina urbana.