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Oito endereços com peças feitas por artesãos de cooperativas e ONGs

Quem compra produtos confeccionados por ONGs e cooperativas tem a chance de ajudar artesãos de todo o Brasil, além de levar para casa itens singulares de decoração.

Por Reportagem Visual Olivia Canato | Texto Keila Bis | Fotos Divulgação
Atualizado em 26 Maio 2022, 14h46 - Publicado em 14 fev 2013, 16h24

 

Delicadeza do bordado

Em 1987, famílias sem moradia começaram a ocupar uma área na Zona Sul de Osasco, que passou a ser conhecida como Jardim Conceição. Lá, enfrentam problemas comuns a regiões carentes, como defciência na assistência médica e falta de trabalho. A Fundação Bradesco decidiu oferecer cursos de formação profssional e uma escola de educação básica na região. “Entre as ofcinas, criou-se um grupo especial de bordadeiras, que aprendem e aprimoram técnicas para a sua emancipação profssional”, conta Sônia Regina Costa, diretora da escola. Os artigos podem ser encomendados pelo site.

 

Artesanato com design

Em 2007, a empreendedora social Rachel Schettino fundou a Rede Asta, ao lado da amiga Alice Freitas, com um propósito. “Queríamos comercializar itens de artesanato feitos por comunidades de baixa renda, mas com design alinhado às tendências do mercado”, conta. Em comum, os cerca de 50 grupos representados na Rede utilizam como matéria-prima resíduos que iriam para o lixo e materiais naturais. Boa parte deles é formada por mulheres da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde a Rede Asta tem sua única loja física, mas os produtos estão à venda pelo site.

 

Madeira sempre viva

Entre esculturas, móveis e acessórios decorativos criados pelas mãos dos mais diferentes artesãos do Brasil, as peças feitas de madeira chamam a atenção na loja Projeto Terra. “Temos um comitê que avalia o conteúdo social e ecológico do grupo produtor e também a adequação dos produtos em termos de design e qualidade ao perfl dos clientes”, conta Ricardo Pedroso, fundador do projeto. Tanto na loja como no site, é possível encontrar bancos rústicos feitos com galhos secos, acessórios decorativos de madeira renovável e castiçais confeccionados com troncos de pés de café desprezados.

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R. Harmonia, 150, tel. (11) 3034-3550.

 

Artesanato indígena

Conforme o olhar passeia pelas prateleiras da ONG Associação Ponto Solidário, uma impressionante produção artesanal brasileira se apresenta. São itens bem diversifcados, como jogos americanos tecidos com fos de PET, luminárias de capim- dourado e peças de arte popular. Porém o que se destaca é o artesanato indígena. De instrumentos de caça a tapetes e cestos, confeccionados por tribos de diversas etnias. “Aqui é possível encontrar peças que trazem genuinamente a expressão da cultura local e respeitam o meio ambiente”, diz Odile Sarue, idealizadora da Associação

R. José Maria Lisboa, 838, tel. (11) 5522-4440.

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Natureza nas almofadas

O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) se dedica à conservação da biodiversidade brasileira, mas voltou também seu olhar para as comunidades vizinhas às áreas forestais no interior do estado de São Paulo. Entre os principais problemas detectados está a falta de opção de trabalho. “Decidimos formar artesãs em ofcinas de costura para que tenham outra fonte de recurso fnanceiro”, explica Andrea Peçanha Travassos, coordenadora da Unidade de Negócios Sustentáveis do IPÊ. As mulheres confeccionam almofadas com estampas que reverenciam a fauna e a fora brasileiras – à venda pelo site.

 

Bordado é o destaque

Quando o papa Bento XVI visitou o Brasil em 2007, a Orientavida recebeu uma encomenda: bordar o enxoval que a santidade usaria durante sua estada. O bordado, aliás, foi a atividade principal que levou a ONG a nascer, em 1999, quando Maria Celeste Chad, então primeira-dama de Potim, interior paulista, resolveu criá-la. “O bordado semprefoi o nosso diferencial e para este ano ele vai estar presente em todas as coleções”, diz. Cerca de 300 mulheres confeccionam os produtos, como colchas e mantas, à venda em lojas de todo o país

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Para toda a casa

É num charmoso sobrado da década de 1930 que a empreendedora social Vanessa Gomes recebe os clientes da Casa da Vila. Por lá se destacam mais de 3 mil itens, produzidos por ONGs, associações, cooperativas e pequenas unidades familiares, distribuídos pelos 27 estados brasileiros. Com eles, é possível decorar quase todos os cômodos da casa. Há cestos de palha de milho, potes de cera de abelha, tapetes de sisal e muitos outros artigos. “Buscamos apresentar variedade de design, estilo e materiais”, diz Vanessa

R. Capitão Cavalcanti, 82, tel. (11) 5575-2757.

 

Museu do objeto brasileiro

Imbuída do propósito de valorizar o artesanato brasileiro, em 1997, a artista plástica Renata Melão criou esse museu. Em exposições permanentes, apresenta produtos – que podem ser comprados pelos visitantes – de artesãos de todo o país. Renata investe também no trabalho de consultoria com designers para unir o artesanato ao design de qualidade.

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R. Cunha Gago, 807, tel. (11) 3814-9711.

 

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