O apê tropical kitsch de Vic Meirelles
Com bananeiras e peças compradas em antiquários, o florista Vic Meirelles faz um divertido hi-lo na decoração de seu apartamento
“Não ligo muito para nomes e grifes. O que me atrai é puramente estético”, conta o florista e decorador Vic Meirelles, que adora misturar peças. A maioria delas vem de garimpo, feito em antiquários, em bazares do tipo “família vende tudo” e na 25 de Março, rua de comércio popular em São Paulo. Apesar disso, os artefatos de luxo também têm vez em seu apê, reformado pelo arquiteto René Fernandes Filho.
Em sua sala, ele procurou dar um clima tropical “meio Dolce & Gabbana”.
É debruçado sobre a escrivaninha, herança da avó, que ele pesquisa referências diariamente em sua extensa coleção de livros. Abajur de Ana Neute.
Vasos e esculturas de animais compõem a miscelânea de objetos com o abajur de cúpula ikat.
A escultura de Florian Raiss retrata o morador. Luminária da Lustres Yamamura e arandela do extinto antiquário de Renée Behar.
O mix é inusitado e repleto de suas peças favoritas, muitas dos anos 1950, época pela qual Vic é apaixonado. Não faltam, inclusive, objetos que ele usa para montar o décor de casamentos e festas badaladas, que comanda Brasil afora. Por isso mesmo, Vic está sempre mudando a disposição dos objetos em casa, adquirindo peças novas e trocando os estofados com seu tapeceiro de confiança. E as flores, claro, estão por todos os lados. As favoritas? “Orquídeas, pois são as que duram mais”, revela.
Um par de bananeiras emoldura a sala de jantar.
No centro da mesa, um arranjo com fores de açúcar, feito pelo amigo Nelson Pantano, realça o mix despojado.
O florista queria o conforto dos hotéis no quarto de casa. Tecido da JRJ para a cabeceira, colcha da Victoria Mill e almofada da Hermès.