Mistura de galpão e estúdio, esta casa reúne diferentes estilos
O fotógrafo Beto Riginik vive e trabalha neste galpão paulistano superdescolado, onde faz seus cliques, recebe amigos e coleciona arte e design
Morar no trabalho não é força de expressão para Beto Riginik. Cansado do vaivém entre o antigo estúdio e a casa dos pais, o fotógrafo resolveu juntar tudo num mesmo local quando alugou este espaço de 200 m² na capital paulista.
Originalmente uma sobreloja, ele virou um loft na reforma encomendada ao arquiteto Daniel Fromer, que reforçou o estilo industrial com o piso de cimento queimado e a estrutura metálica deixada à vista.
Aqui, Beto fotografa, recebe clientes, dá festas (as picapes de DJ mostram um hobby levado a sério), cozinha para os amigos e descansa – uma suíte nos fundos resume a área íntima. “Tem um lado prático nisso, pois não pego trânsito no fim do dia. Mas preciso de certa disciplina ou entro noite adentro trabalhando”, fala.
A decoração segue a levada básica da arquitetura, com foco em tons neutros e na aparência natural dos materiais. Já nas paredes, ele não se prendeu a um estilo: as inúmeras fotos de sua coleção mostram uma rica amostra de diferentes linguagens.